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Washington Maguetas

(Taquaritinga, 5 de julho de 1942) é um artista plástico impressionista brasileiro, ícone de sua geração e reconhecido por suas belas obras de arte tanto no Brasil quanto no exterior.

Residente em Taquaritinga-SP, pequena cidade no interior do Estado de São Paulo, possui seu atelier instalado em um ambiente artistico cercado por belas paisagens, lagos, cascatas onde emana muita paz de espírito, que o artista aplica em suas obras de arte inspiradas e com muita técnica.

W. Maguetas, Casa na Roça, pintura a óleo
Casa na roça, pintura a óleo, disponível no site

Washington Maguetas é criador do Trimaismo, escola que usa 3 ou mais recursos tecnicos sobre suporte convencionais tela ou painel, O visual é acompanhado de uma poesia de autores variados, mas sempre relativos às obras alem do não compromisso com escolas já existentes.

Sua obra é revelada através de delicadas pinturas que retratam com grande sensibilidade as paisagens tipicamente brasileiras, natureza morta, retratos e interiores.

Vida e obra
Tem obras espalhadas pela Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Costa do Marfim, Camarões, Egito, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Grécia, Holanda, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, México, Mônaco, Noruega, Paraguai, Peru, Portugal, Serra Leoa, Suécia, Uruguai e Venezuela, entre outros países.

Natureza Morta, pintura a óleo, disponível no site

Aos 17 anos, Washington Maguetas teve trabalho de sua autoria catalogado no 25º Salão de Belas Artes de São Paulo (1960). Desde cedo dedicou-se às belas artes, não realizando estudos formais em artes plásticas, tendo seu trabalho baseado no aprendizado pela observação e na prática. Seus mais de 50 anos de vivência artística lhe conferem a condição de mestre. Seus principais temas são paisagens brasileiras, interiores, retratos e efeitos de luz e sombra sobre a natureza morta e arranjos florais.

 C U R R I C U L U M    D O    A R T I S T A
1942Nasce em Taquaritinga – São Paulo – Brasil
1950Faz as primeiras obras em argila
1957Primeiro artigo em jornal, “Um artista que se revela”, SP
1959Salão Oficial Prof. Favorino Rangel, Catanduva-SP
1960Bolsa de estudos da Câmara Municipal de Taquaritinga-SP
Realiza o quadro “Missa na doação das terras de São Sebastião dos Coqueirais”- 25º Salão Paulista de Belas Artes, SP
Ministra aulas de desenho e pintura em Taquaritinga-SP
Trabalha com Valzachi na pintura de igrejas e idealiza esculturas para praças públicas, em Taquaritinga, Novo Horizonte-SP
196126º Salão Paulista de Belas Artes,SP
Exposição individual em Taquaritinga-SP
Salão Paulista de Belas Artes de Catanduva-SP
Projeta esculturas de fotne para Praça Nove de Julho, Taquaritinga-SP
1962Projeta esculturas para Praça Rio Branco, Novo Horizonte-SP 
1963Projeta esculturas para a cidade de Santa Adélia, Palácio das Águas de São José do Rio Preto-SP
196429º Salão Paulista de Belas Artes,SP
Esculturas para a Igreja Matriz de Novo Horizonte-SP
1965Exposições Coletivas nas Galerias Avanhandava, Hugo
IV Centenário-SP
1º prêmio no Salão de Belas Artes de São Caetano do Sul-SP
196631º Salão Paulista de Belas Artes,SP
1972Exposição individual no Clube Espéria em São Paulo-SP
197741º Salão Paulista de Belas Artes,SP
197842º Salão Paulista de Belas Artes,SP
197943º Salão Paulista de Belas Artes,SP
198044º Salão Paulista de Belas Artes,SP
198145º Salão Paulista de Belas Artes,SP
198246º Salão Paulista de Belas Artes,SP
1983Exposição Coletiva na Galeria Centro América, São Paulo-SP
1984Exposição “Sete Pintores e Suas Tendências”, no Portal Galeria, São Paulo-SP
1985Exposição Coletiva “20 Mestres Contemporâneos Brasilieiros”, na Sala de Arte em Porto Alegre-RS
Exposição Coletiva no Clube Atlético Paineiras do Morumbi, São Paulo-SP
1986Exposição Coletiva “Paisagens do Vale”, Itajaí-SC
Exposição Coletiva no Festival de Gramado-RS
Exposição Individual no Clube Atlético Paulistano, São Paulo-SP
Exposição Coletiva na Galeria Rubayat – São Paulo – SP
1987Ministrou cursos de pintura para profissionais
Exposiçao Individual “30 anos de Pintura”, no Clube Atlético Paulistano, São Paulo-SP
1988Exposição Individual em Caracas-Venezuela
1989Exposição Coletiva, Curitiba-PR
Exposição Coletiva, Brasilia-DF
1990Feira Mundial de Osaka-Japão
Doação de obras para o Museu de Atami, Japão
1991Exposição Individual em Campo Grande-MS
Exposição Individual em Araçatuba-SP
Exposição Coletiva , Sociarte, Clube Monte Líbano, São Paulo-SP
Exposição Coletiva , Chapel Art Show, Clube São Paulo-SP
Exposição Coletiva , Exclusive Art, São Paulo-SP
1992Exposição Coletiva em Porto Alegre-RS
Exposição Coletiva em Curitiba-PR
Exposição Coletiva em Brasilia-DF
Exposição Coletiva em Porto Alegre-RS
Exposição Coletiva em São José do Rio Preto-SP
Exposição Coletiva em São Paulo-SP, Sociarte, Chapel Art Show
Exposição Coletiva em Zurique, Suiça
1993Exposição Individual “Vivendo o Impressionismo” na Galeria de Arte André, São Paulo-SP
1994Exposição Coletiva Sociarte -São Paulo – SP
1995Exposição Coletiva Sociarte -São Paulo – SP
Exposição Coletiva Uberlândia – MG
1996Exposição Coletiva Galeria André – São Paulo – SP
1997Exposição Coletiva Campinas – SP
Workshop para Artistas de Campinas – SP
Exposição Coletiva Galeria André – São Paulo – SP
1998Lançamento do Primeiro CD “A Moça do Quadro”
Registro na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro como poeta e compositor.
2000Lançamento do Segundo CD “Ilha Bela Mon Amour”
2000Quadros e currículo publicados no livro “Arte Brasileira Contemporânea” (Off Gallery – Julio Louzada Publicações)
2001Promoção do 1º Encontrart em Taquaritinga – SP
2002Comemoração 50 Anos de Arte – Taquaritinga – SP
2004Exposição na galeria Casa D’Arte – Fortaleza – CE
2005Exposição – Grandes Acadêmicos no Brasil – Belo Horizonte, BH – Galeria de Arte Errol Flynn (30/novembro a 15/dezembro)
2009Lançamento do livro W.Maguetas – Vida e Obra
2012Maguetas homenageado na festa de Corpus Christi
Cores do Sentimento – Documentário (vídeo) sobre a vida e obra de W.Maguetas

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Vincent van Gogh

(1853–1890)

Vincent van Gogh foi um dos maiores artistas do mundo, com pinturas como ‘Noite Estrelada’ e ‘Girassóis’, embora ele fosse desconhecido até depois de sua morte.

Quem foi Vincent van Gogh?

Vincent van Gogh foi um pintor pós-impressionista cujo trabalho – notável por sua beleza, emoção e cor – influenciou fortemente a arte do século XX. Ele lutou contra uma doença mental e permaneceu pobre e praticamente desconhecido ao longo de sua vida.

Início da vida e família

Van Gogh nasceu em 30 de março de 1853, em Groot-Zundert, Holanda. O pai de Van Gogh, Theodorus van Gogh, era um ministro rural austero, e sua mãe, Anna Cornelia Carbentus, era uma artista mal-humorada cujo amor pela natureza, desenho e aquarelas foi transferido para o filho.

Van Gogh nasceu exatamente um ano depois que o primeiro filho de seus pais, também chamado Vincent, nasceu morto. Em tenra idade – com seu nome e data de nascimento já gravados na lápide de seu irmão morto – Van Gogh era melancólico.

Theo Van Gogh

O mais velho de seis filhos vivos, Van Gogh tinha dois irmãos mais novos (Theo, que trabalhava como negociante de arte e apoiava a arte de seu irmão mais velho, e Cor) e três irmãs mais novas (Anna, Elizabeth e Willemien).

Theo van Gogh viria a desempenhar um papel importante na vida de seu irmão mais velho como confidente, apoiador e negociante de arte.

Infância e educação

Aos 15 anos, a família de Van Gogh estava com dificuldades financeiras e ele foi forçado a deixar a escola e ir trabalhar. Ele conseguiu um emprego na concessionária de arte de seu tio Cornelis, Goupil & Cie., uma firma de negociantes de arte em Haia. A essa altura, van Gogh era fluente em francês, alemão e inglês, além de seu holandês nativo.

Em junho de 1873, van Gogh foi transferido para a Groupil Gallery em Londres. Lá, ele se apaixonou pela cultura inglesa. Ele visitou galerias de arte em seu tempo livre e também se tornou fã dos escritos de Charles Dickens e George Eliot.

Ele também se apaixonou pela filha de sua senhoria, Eugenie Loyer. Quando ela rejeitou sua proposta de casamento, Van Gogh sofreu um colapso. Ele jogou fora todos os seus livros, exceto a Bíblia, e dedicou sua vida a Deus. Ele ficou zangado com as pessoas no trabalho, dizendo aos clientes para não comprarem a “arte inútil”, e acabou sendo demitido.

A vida como pregador

Van Gogh então ensinou em uma escola de meninos metodistas, e também pregou para a congregação. Embora criado em uma família religiosa, não foi até essa época que ele começou a considerar seriamente dedicar sua vida à igreja

Esperando tornar-se ministro, preparou-se para prestar o exame de admissão à Escola de Teologia de Amsterdã. Depois de um ano estudando diligentemente, ele se recusou a fazer os exames de latim, chamando o latim de “língua morta” de pessoas pobres e, posteriormente, foi impedido de entrar.

A mesma coisa aconteceu na Igreja da Bélgica: no inverno de 1878, van Gogh se ofereceu para se mudar para uma mina de carvão empobrecida no sul da Bélgica, um lugar para onde os pregadores geralmente eram enviados como punição. Ele pregou e ministrou aos doentes, e também desenhou os mineiros e suas famílias, que o chamavam de “Cristo das Minas de Carvão”.

As comissões evangélicas não ficaram tão satisfeitas. Eles discordavam do estilo de vida de Van Gogh, que começava a tomar um tom de martírio. Eles se recusaram a renovar o contrato de Van Gogh, e ele foi forçado a encontrar outra ocupação.

Encontrando consolo na arte

No outono de 1880, van Gogh decidiu se mudar para Bruxelas e se tornar um artista. Embora ele não tivesse treinamento formal em arte, seu irmão Theo se ofereceu para apoiar Van Gogh financeiramente. 

Começou a ter aulas por conta própria, estudando livros como Travaux des champs de Jean-François Millet e Cours de dessin de Charles Bargue.

A arte de Van Gogh o ajudou a se manter emocionalmente equilibrado. Em 1885, ele começou a trabalhar no que é considerado sua primeira obra-prima, “Comedores de Batata”. Theo, que na época morava em Paris, acreditava que a pintura não seria bem recebida na capital francesa, onde o impressionismo se tornara tendência.

No entanto, van Gogh decidiu se mudar para Paris e apareceu na casa de Theo sem ser convidado. Em março de 1886, Theo recebeu seu irmão em seu pequeno apartamento.

Em Paris, Van Gogh viu pela primeira vez a arte impressionista e se inspirou na cor e na luz. Começou a estudar com Henri de Toulouse-Lautrec , Camille Pissarro e outros.

Para economizar dinheiro, ele e seus amigos posaram um para o outro em vez de contratar modelos. Van Gogh era apaixonado e discutia com outros pintores sobre suas obras, alienando aqueles que se cansavam de suas brigas.

Vida amorosa

A vida amorosa de Van Gogh foi desastrosa: ele se sentia atraído por mulheres em apuros, pensando que poderia ajudá-las. Quando ele se apaixonou por sua prima recém-viúva, Kate, ela sentiu repulsa e fugiu para sua casa em Amsterdã. 

Van Gogh então se mudou para Haia e se apaixonou por Clasina Maria Hoornik, uma prostituta alcoólica. Ela se tornou sua companheira, amante e modelo.

Quando Hoornik voltou à prostituição, Van Gogh ficou totalmente deprimido. Em 1882, sua família ameaçou cortar seu dinheiro a menos que ele deixasse Hoornik e Haia.

Van Gogh partiu em meados de setembro daquele ano para viajar para Drenthe, um distrito um tanto desolado na Holanda. Nas seis semanas seguintes, ele viveu uma vida nômade, movendo-se pela região enquanto desenhava e pintava a paisagem e seu povo.

Arles

Van Gogh foi influenciado pela arte japonesa e começou a estudar filosofia oriental para aprimorar sua arte e vida. Ele sonhava em viajar para lá, mas foi informado por Toulouse-Lautrec que a luz na vila de Arles era exatamente como a luz no Japão.

Em fevereiro de 1888, Van Gogh embarcou em um trem para o sul da França. Ele se mudou para uma agora famosa “casa amarela” e gastou seu dinheiro em pintura em vez de comida.

Pinturas

Vincent van Gogh completou mais de 2.100 obras, compostas por 860 pinturas a óleo e mais de 1.300 aquarelas, desenhos e esboços. 

Várias de suas pinturas agora estão entre as mais caras do mundo; “Irises” foi vendido por um recorde de US$ 53,9 milhões, e seu “Retrato do Dr. Gachet” foi vendido por US$ 82,5 milhões. Algumas das obras de arte mais conhecidas de Van Gogh incluem:’Noite estrelada’

Van Gogh pintou “A Noite Estrelada” no asilo onde estava hospedado em Saint-Rémy, na França, em 1889, um ano antes de sua morte. “Esta manhã vi o campo da minha janela muito antes do nascer do sol, com nada além da estrela da manhã, que parecia muito grande”, escreveu ele a seu irmão Theo. 

Uma combinação de imaginação, memória, emoção e observação, a pintura a óleo sobre tela retrata um expressivo céu noturno rodopiante e uma vila adormecida, com um grande cipreste em forma de chama, pensado para representar a ponte entre a vida e a morte, surgindo em primeiro plano. A pintura está atualmente alojada no Museu de Arte Moderna de Nova York, NY.

Noite Estrelada Sobre o Ródano, 1888

‘Girassóis’

Van Gogh pintou duas séries de girassóis em Arles, França: quatro entre agosto e setembro de 1888 e uma em janeiro de 1889; as versões e réplicas são debatidas entre os historiadores da arte. 

As pinturas a óleo sobre tela, que retratam girassóis amarelos murchando em um vaso, agora são exibidas em museus em Londres, Amsterdã, Tóquio, Munique e Filadélfia.

‘Íris’

Em 1889, depois de entrar em um asilo em Saint-Rémy, na França, van Gogh começou a pintar Íris, trabalhando a partir das plantas e flores que encontrava no jardim do asilo. Os críticos acreditam que a pintura foi influenciada por xilogravuras japonesas.

O crítico francês Octave Mirbeau, o primeiro proprietário da pintura e um dos primeiros defensores de Van Gogh, comentou: “Como ele entendeu a natureza requintada das flores!”

‘Auto-retrato’

Ao longo de 10 anos, van Gogh criou mais de 43 autorretratos como pinturas e desenhos. “Procuro uma semelhança mais profunda do que a obtida por um fotógrafo”, escreveu ele à irmã. 

“As pessoas dizem, e estou disposto a acreditar, que é difícil conhecer a si mesmo. Mas também não é fácil pintar a si mesmo. Os retratos pintados por Rembrandt são mais do que uma visão da natureza, são mais como uma revelação ”, ele escreveu mais tarde para seu irmão. 

Os autorretratos de Van Gogh agora são exibidos em museus de todo o mundo, inclusive em Washington, DC, Paris, Nova York e Amsterdã.

Pintura de autorretrato de Vincent van Gogh Cortesia do Musée d’Orsay via Wikimedia Commons
Foto: Cortesia do Museu d’Orsay via Wikimedia Commons

A orelha de Van Gogh

Em dezembro de 1888, Van Gogh estava vivendo de café, pão e absinto em Arles, França, e se sentiu doente e estranho.

Em pouco tempo, tornou-se evidente que, além de sofrer de doenças físicas, sua saúde psicológica estava em declínio. Nessa época, ele é conhecido por ter bebido terebintina e comido tinta.

Seu irmão Theo estava preocupado e ofereceu dinheiro a Paul Gauguin para vigiar Vincent em Arles. Dentro de um mês, van Gogh e Gauguin estavam discutindo constantemente e, uma noite, Gauguin saiu. Van Gogh o seguiu e, quando Gauguin se virou, viu Van Gogh segurando uma navalha na mão.

Horas depois, Van Gogh foi ao bordel local e pagou por uma prostituta chamada Rachel. Com sangue escorrendo de sua mão, ele ofereceu sua orelha, pedindo que ela “guardasse este objeto com cuidado”. 

A polícia encontrou Van Gogh em seu quarto na manhã seguinte e o internaram no hospital Hôtel-Dieu. Theo chegou no dia de Natal para ver Van Gogh, que estava fraco por causa da perda de sangue e tendo convulsões violentas. 

Os médicos garantiram a Theo que seu irmão viveria e seria bem cuidado e, em 7 de janeiro de 1889, Van Gogh foi liberado do hospital.

Ele permaneceu, no entanto, sozinho e deprimido. Por esperança, ele se voltou para a pintura e a natureza, mas não conseguiu encontrar paz e foi hospitalizado novamente. Ele pintava na casa amarela durante o dia e voltava ao hospital à noite.

Asilo

Van Gogh decidiu se mudar para o asilo Saint-Paul-de-Mausole em Saint-Rémy-de-Provence depois que o povo de Arles assinou uma petição dizendo que ele era perigoso.

Em 8 de maio de 1889, começou a pintar nos jardins do hospital. Em novembro de 1889, foi convidado a expor suas pinturas em Bruxelas. Ele enviou seis pinturas, incluindo “Íris” e “Noite Estrelada”.

Em 31 de janeiro de 1890, Theo e sua esposa, Johanna, deram à luz um menino e o chamaram de Vincent Willem van Gogh em homenagem ao irmão de Theo. Nessa época, Theo vendeu a pintura “The Red Vineyards” de Van Gogh por 400 francos.

Também nessa época, o Dr. Paul Gachet, que morava em Auvers, cerca de 32 quilômetros ao norte de Paris, concordou em receber Van Gogh como seu paciente. Van Gogh mudou-se para Auvers e alugou um quarto.

Morte

Em 27 de julho de 1890, Vincent van Gogh saiu para pintar pela manhã carregando uma pistola carregada e deu um tiro no peito, mas a bala não o matou. Ele foi encontrado sangrando em seu quarto. 

Van Gogh estava perturbado com seu futuro porque, em maio daquele ano, seu irmão Theo o visitou e falou com ele sobre a necessidade de ser mais rigoroso com suas finanças. Van Gogh entendeu que isso significava que Theo não estava mais interessado em vender sua arte. 

Van Gogh foi levado para um hospital próximo e seus médicos chamaram Theo, que chegou para encontrar seu irmão sentado na cama e fumando cachimbo. Eles passaram os dias seguintes conversando, e então Van Gogh pediu a Theo que o levasse para casa. 

Em 29 de julho de 1890, Vincent van Gogh morreu nos braços de seu irmão Theo. Ele tinha apenas 37 anos.

Theo, que sofria de sífilis e enfraquecido pela morte de seu irmão, morreu seis meses depois de seu irmão em um asilo holandês. Ele foi enterrado em Utrecht, mas em 1914 a esposa de Theo, Johanna, que era uma defensora dedicada das obras de Van Gogh, teve o corpo de Theo enterrado novamente no cemitério de Auvers ao lado de Vincent.

Legado

A esposa de Theo, Johanna, então coletou o maior número possível de pinturas de Van Gogh, mas descobriu que muitas haviam sido destruídas ou perdidas, pois a própria mãe de Van Gogh havia jogado fora caixas cheias de sua arte. 

Em 17 de março de 1901, 71 pinturas de Van Gogh foram exibidas em uma exposição em Paris, e sua fama cresceu enormemente. Sua mãe viveu o suficiente para ver seu filho saudado como um gênio artístico. Hoje, Vincent van Gogh é considerado um dos maiores artistas da história da humanidade. 

Museu Van Gogh

Em 1973, o Museu Van Gogh abriu suas portas em Amsterdã para tornar as obras de Vincent van Gogh acessíveis ao público. O museu abriga mais de 200 pinturas de Van Gogh, 500 desenhos e 750 documentos escritos, incluindo cartas ao irmão de Vincent, Theo. Possui autorretratos, “Os Comedores de Batata”, “O Quarto” e “Girassóis”. 

Em setembro de 2013, o museu descobriu e revelou uma pintura de Van Gogh de uma paisagem intitulada “Pôr do sol em Montmajour”. Antes de ficar sob a posse do Museu Van Gogh, um industrial norueguês possuía a pintura e a guardou em seu sótão, pensando que não era autêntica. 

Acredita-se que a pintura tenha sido criada por Van Gogh em 1888 – na mesma época em que sua obra “Girassóis” foi feita – apenas dois anos antes de sua morte.

Biography.com

Autorretrato com Cachimbo, 1886
Autorretrato Dedicado a Gauguin, 1888
Autorretrato, agosto de 1889
Autorretrato, setembro de 1889
Autorretrato Sem Barba,  setembro de 1889

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Washington Maguetas

Washington Maguetas é um artista que desde cedo desempenhou papel definido no ofício das Belas Artes, tendo seu trabalho baseado no aprendizado pela observação e prática. São mais de 50 anos de vivência artística, que lhe conferem a condição de Mestre.

Nascido em 05 de julho de 1942, em Taquaritinga-SP, Maguetas tornou-se professor de desenho e pintura desde 1960. Sua principal atividade sempre foi a pintura, também tendo criado músicas (letras e melodias), esculturas e poesias.

 A arte de Maguetas é intimamente ligada à história do impressionismo no Brasil e no mundo. Passou uma grande parte de sua vida na busca árdua da cor, da harmonia, da sombra e da forma perfeita.

O impressionismo surgiu espontaneamente, porque veio da necessidade de reproduzir os momentos rapidamente, conservando a luz natural em cada cena. As cores, tons e luzes são brasileiras, assim como a maior parte das paisagens, classificando seu trabalho como um “Impressionismo Tropical”.

Obras

Maguetas Pintando

As Rosas não falam – parte 1
As Rosas não falam – parte 2

CURRICULUM DO ARTISTA

  • 1942
    Nasce em Taquaritinga – São Paulo – Brasil
  • 1950
    Faz as primeiras obras em argila
  • 1957
    Primeiro artigo em jornal, “Um artista que se revela”, SP
  • 1959
    Salão Oficial Prof. Favorino Rangel, Catanduva-SP
  • 1960
    Bolsa de estudos da Câmara Municipal de Taquaritinga-SP
    Realiza o quadro “Missa na doação das terras de São Sebastião dos Coqueirais”- 25º Salão Paulista de Belas Artes, SP
    Ministra aulas de desenho e pintura em Taquaritinga-SP
    Trabalha com Valzachi na pintura de igrejas e idealiza esculturas para praças públicas, em Taquaritinga, Novo Horizonte-SP
  • 1961
    26º Salão Paulista de Belas Artes,SP
    Exposição individual em Taquaritinga-SP
    Salão Paulista de Belas Artes de Catanduva-SPProjeta esculturas de fotne para Praça Nove de Julho, Taquaritinga-SP
  • 1962
    Projeta esculturas para Praça Rio Branco, Novo Horizonte-SP
  • 1963
    Projeta esculturas para a cidade de Santa Adélia, Palácio das Águas de São José do Rio Preto-SP
  • 1964
    29º Salão Paulista de Belas Artes,SP
    Esculturas para a Igreja Matriz de Novo Horizonte-SP
  • 1965
    Exposições Coletivas nas Galerias Avanhandava, Hugo IV Centenário-SP
    1º prêmio no Salão de Belas Artes de São Caetano do Sul-SP
  • 1966
    31º Salão Paulista de Belas Artes,SP
  • 1972
    Exposição individual no Clube Espéria em São Paulo-SP
  • 1977
    41º Salão Paulista de Belas Artes,SP
  • 1978
    42º Salão Paulista de Belas Artes,SP
  • 1979
    43º Salão Paulista de Belas Artes,SP
  • 1980
    44º Salão Paulista de Belas Artes,SP
  • 1981
    45º Salão Paulista de Belas Artes,SP
  • 1982
    46º Salão Paulista de Belas Artes,SP
  • 1983
    Exposição Coletiva na Galeria Centro América, São Paulo-SP
  • 1984
    Exposição “Sete Pintores e Suas Tendências”, no Portal Galeria, São Paulo-SP
  • 1985
    Exposição Coletiva “20 Mestres Contemporâneos Brasilieiros”, na Sala de Arte em Porto Alegre-RS
    Exposição Coletiva no Clube Atlético Paineiras do Morumbi, São Paulo-SP
  • 1986
    Exposição Coletiva “Paisagens do Vale”, Itajaí-SC
    Exposição Coletiva no Festival de Gramado-RS
    Exposição Individual no Clube Atlético Paulistano, São Paulo-SP
    Exposição Coletiva na Galeria Rubayat – São Paulo – SP
  • 1987
    Ministrou cursos de pintura para profissionais
    Exposição Individual “30 anos de Pintura”, no Clube Atlético Paulistano, São Paulo-SP
  • 1988
    Exposição Individual em Caracas-Venezuela
  • 1989
    Exposição Coletiva, Curitiba-PR
    Exposição Coletiva, Brasilia-DF
  • 1990
    Feira Mundial de Osaka-Japão
    Doação de obras para o Museu de Atami, Japão
  • 1991
    Exposição Individual em Campo Grande-MS
    Exposição Individual em Araçatuba-SP
    Exposição Coletiva , Sociarte, Clube Monte Líbano, São Paulo-SP
    Exposição Coletiva , Chapel Art Show, Clube São Paulo-SP
    Exposição Coletiva , Exclusive Art, São Paulo-SP
  • 1992
    Exposição Coletiva em Porto Alegre-RS
    Exposição Coletiva em Curitiba-PR
    Exposição Coletiva em Brasilia-DF
    Exposição Coletiva em Porto Alegre-RS
    Exposição Coletiva em São José do Rio Preto-SP
    Exposição Coletiva em São Paulo-SP, Sociarte, Chapel Art Show Exposição Coletiva em Zurique, Suiça
  • 1993
    Exposição Individual “Vivendo o Impressionismo” na Galeria de Arte André, São Paulo-SP
  • 1994
    Exposição Coletiva Sociarte -São Paulo – SP
  • 1995
    Exposição Coletiva Sociarte -São Paulo – SP
    Exposição Coletiva Uberlândia – MG
  • 1996
    Exposição Coletiva Galeria André – São Paulo – SP
  • 1997
    Exposição Coletiva Campinas – SP
    Workshop para Artistas de Campinas – SP
    Exposição Coletiva Galeria André – São Paulo – SP
  • 1998
    Lançamento do Primeiro CD “A Moça do Quadro”
    Registro na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro como poeta e compositor.
  • 2000
    Lançamento do Segundo CD “Ilha Bela Mon Amour”
    Quadros e currículo publicados no livro “Arte Brasileira Contemporânea” (Off Gallery – Julio Louzada Publicações)
  • 2001
    Promoção do 1º Encontrart em Taquaritinga – SP
  • 2002
    Comemoração 50 Anos de Arte – Taquaritinga – SP
  • 2004
    Exposição na galeria Casa D’Arte – Fortaleza – CE
  • 2005
    Exposição – Grandes Acadêmicos no Brasil – Belo Horizonte, BH – Galeria de Arte Errol Flynn (30/novembro a 15/dezembro)
  • 2009
    Lançamento do livro W.Maguetas – Vida e Obra
  • 2012
    Maguetas homenageado na festa de Corpus Christi
    Cores do Sentimento – Documentário (vídeo) sobre a vida e obra de W.Maguetas
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Nós de Pesca

Nós De Pesca: A Bíblia. Guia Completo Ilustrado por Geoff Wilson

Para se pescar bem não bastam equipamentos e tralhas boas. Alguns nós de pesca são essenciais para que seu lazer seja completo. Reunimos aqui algumas referências dos principais nós.

Nó Único

É o nó basico para se amarrar anzóis, snaps, giradores, etc.


Nó Palomar

Tem a mesma função do nó único e facílima execução.


Clinch Reforçado

Também amarra anzóis, snaps, giradores ou iscas e é um dos mais seguros.


Nó Arbor

Utilizado para amarrar a linha principal ao carretel da carretilha ou molinete. É um nó fraco e feito para abrir pois, se a linha chegar até o carretel deve se abrir ao invés de levar seu equipamento para água.


Nó de Sangue

Sua linha arrebentou bem no meio ? Utilize este nó. É perfeito para unir linhas de diâmetro igual.


Drooper Loop

Utilizado para se criar uma pernada no meio da linha. Com ele pode-se criar um empate do tipo pargueira com um chumbo na ponta e anzóis nas pernadas criadas.


Nó Trilene

Esse é meu predileto para atar anzóis, snaps, giradores ou iscas. Muito seguro e sustenta objeto amarrado com duas voltas de linha.


Nó para anzol de pata – Snel knot

Utilizado para anzóis que não têm olho para se passar a linha ou para aqueles que têm o olho ligeiramente curvado para a haste do anzol ficar sempre posicionada paralelamente à linha.


Nó Rapala

Criado pelos irmão Rapala este nó cria um loop que não se fecha dando liberdade de movimento à isca atada.


Nó para unir multifilamento com mono

Serve para atar a linha multifilamento principal ao líder de fluorcarbono ou monofilamento com diâmetro maior.
O segredo é dar o mesmo número de voltas nos dois sentidos (ida e volta em cruz) e fazer a linha sair pela pernada no mesmo sentido em que entrou. Nó de Líder ou Shock Leader.


Bimini Twist

Este nó cria um grande loop onde se pode atar o líder ou arranque,  empate ou mesmo o snap ou a isca com linha monofilamento (nylon ou fluor).

Quando se pesca com um conjunto bem balanceado – de trás p/ frente: garatéia, argola, isca, pitões, snap, nó, líder, linha, etc.. o ponto fraco de todo conjunto é o nó, onde a linha se encontra estrangulada, sofrendo todo o estresse da briga com o peixe. O Bimini Twist tem a finalidade de transferir esse estresse do nó para a alma da linha, que se arrebentar vai ser no meio e não nos nós.


Boa Pescaria!

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Tarsila do Amaral

Tarsila de Aguiar do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo, 17 de janeiro de 1973), internacionalmente conhecida como Tarsila do Amaral ou simplesmente Tarsila, é considerada uma das principais artistas modernistas da América Latina, descrita como “a pintora brasileira que melhor atingiu as aspirações brasileiras de expressão nacionalista em um estilo moderno.” Ela foi membro do grupo Grupo dos Cinco que era um grupo de cinco artistas brasileiros considerados a maior influência do movimento de arte moderna no Brasil. Os demais integrantes do Grupo dos Cinco são Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Tarsila também foi fundamental na formação do movimento Antropofagia (1928-1929); foi ela quem inspirou o famoso Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade.

Foi uma pintora, desenhista e tradutora brasileira e uma das figuras centrais da pintura e da primeira fase do movimento modernista no Brasil, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugurou o movimento antropofágico nas artes plásticas.

Biografia

Família e primeiros anos
Tarsila de Aguiar do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, em Capivari, interior do Estado de São Paulo, filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lídia Dias de Aguiar. Seu avô paterno era José Estanislau do Amaral, a quem Silva Leme, na Genealogia Paulistana, cognominara “o milionário”, em virtude da imensa fortuna que acumulara em fazendas do interior paulista. Além de fazendeiro, seu avô fora empresário e construíra edifícios importantes em São Paulo e Santos, e a sede de seus negócios fora a Fazenda Sertão, na qual, em seu auge, tivera quatrocentos escravos. Tarsila era a primeira filha do casal, e a segunda criança, depois de Oswaldo. Ela teria ainda outros cinco irmãos, incluindo Milton, pai do geólogo Sérgio Estanislau do Amaral.

Seu pai herdou a fortuna de seu avô, incluindo diversas fazendas onde Tarsila e seus sete irmãos passaram a infância. Seus primeiros anos foram passados na Fazenda São Bernardo, nas proximidades de Capivari, e mais tarde na Fazenda Santa Tereza do Alto, em Monte Serrat. Sua infância incluiu intenso contato com a zona rural, nas fazendas onde morou, em passeios que sua família fazia em suas regiões, e em visitas a seus parentes, que também moravam no interior.

Por outro lado, José Estanislau do Amaral Filho buscou proporcionar aos filhos uma educação orientada pelos gostos do tempo. Nessa época a atmosfera cultural do interior paulista refletia muitos dos gostos do Segundo Reinado – clima esse que se estendeu até a Primeira Guerra Mundial – e a educação e ambiente familiar de Tarsila incluíam muitos elementos francófilos. A primeira mestra de Tarsila, a belga Marie van Varemberg d’Egmont, ensinou-lhe a ler, escrever, bordar e falar francês, e sua mãe passava horas ao piano tocando composições de Couperin e Dandrieu e seu pai recitava versos em francês, retirados dos numerosos volumes de sua biblioteca. Além disso, a cultura francesa se fazia presente em diversos outros aspectos de sua vida doméstica: nas refeições, que incluíam pratos franceses e vinhos e bebidas caras desse país, na decoração da casa e nas roupas e perfumes usados por sua família.

Estudos em São Paulo e Barcelona

Ainda na infância Tarsila passou parte de seu tempo em São Paulo, primeiro na casa do avô e depois sucessivamente em um colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion. Mais tarde, julgando que poderia oferecer à filha uma educação ainda melhor, seus pais a matricularam no Colégio Sacré-Coeur de Barcelona, na Espanha, onde estudou dois anos e completou seus estudos. Nesse colégio Tarsila ganhou um prêmio de ortografia e teve seus primeiros contatos com a pintura. Seus êxitos artísticos lhe estimularam a prosseguir e buscar aperfeiçoar-se.

Primeiro casamento

Ao chegar da Europa, em 1906, casou-se com o médico André Teixeira Pinto. O marido se opôs ao desenvolvimento artístico de Tarsila e exigiu dedicação exclusiva à vida doméstica, levando à separação do casal. Com ele teve sua única filha, a menina Dulce, nascida no mesmo ano do casamento. Tarsila se separou logo após o nascimento da filha e voltou a morar com os pais na fazenda, levando Dulce.

Início da carreira

Apesar de ter tido contato com as novas tendências e vanguardas, Tarsila somente aderiu às ideias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922. Numa confeitaria paulistana, foi apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses novos amigos passaram a frequentar seu atelier, formando o Grupo dos Cinco.

Em janeiro de 1923, na Europa, Tarsila se uniu a Oswald de Andrade e o casal viajou por Portugal e Espanha. De volta a Paris, estudou com os artistas cubistas: frequentou a Academia de Lhote, conheceu Pablo Picasso e o pintor Fernand Léger, visitando a academia desse mestre do cubismo, de quem Tarsila conservou, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano.

Fases Pau-Brasil e Antropofagia

Em 1924, em meio à uma viagem de “redescoberta do Brasil” com os modernistas brasileiros e com o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, Tarsila iniciou sua fase artística “Pau-Brasil”, dotada de cores e temas acentuadamente tropicais e brasileiros, onde surgem os “bichos nacionais”(mencionados em poema por Carlos Drummond de Andrade), a exuberância da fauna e da flora brasileira, as máquinas, trilhos, símbolos da modernidade urbana.

Casou-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. Em 1928, Tarsila pinta o Abaporu, cujo nome de origem indígena significa “homem que come carne humana”, obra que originou o Movimento Antropofágico, idealizado pelo seu marido.

O movimento propunha a digestão de influências estrangeiras, como no ritual canibal (em que se devora o inimigo com a crença de poder-se absorver suas qualidades), para que a arte nacional ganhasse uma feição mais brasileira.

Em julho de 1929, Tarsila expõe suas telas pela primeira vez no Brasil, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, em virtude da quebra da Bolsa de Nova York, conhecida como a Crise de 1929, Tarsila e sua família de fazendeiros sentem no bolso os efeitos da crise do café e Tarsila perde sua fazenda. Ainda no mesmo ano, Oswald de Andrade separa-se de Tarsila para casar-se com a revolucionária Patrícia Galvão, conhecida como Pagu. Tarsila sofre demais com a separação e com a perda da fazenda, o que a leva a entregar-se ainda mais a seu trabalho no mundo artístico.

Em 1930, Tarsila conseguiu o cargo de conservadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Deu início à organização do catálogo da coleção do primeiro museu de arte paulista. Porém, com o advento da ditadura de Getúlio Vargas e com a queda de Júlio Prestes, perdeu o cargo.

Viagem à URSS e fase social

Em 1931, Tarsila ingressou nas fileiras do Partido Comunista Brasileiro e vendeu alguns quadros de sua coleção particular para poder viajar à União Soviética com seu novo marido, o psiquiatra paraibano Osório César, que a ajudaria a se adaptar às diferentes formas de pensamento político e social. O casal viajou a Moscou, Leningrado, Odessa, Constantinopla, Belgrado e Berlim. Logo estaria novamente em Paris, onde Tarsila sensibilizou-se com os problemas da classe operária. Sem dinheiro, trabalhou como operária de construção, pintora de paredes e portas. Logo conseguiu o dinheiro necessário para voltar ao Brasil. Com a crise de 1929, ela perdera praticamente todos os seus bens e sua fortuna.

No Brasil, por causa de sua participação no PCB e pela sua chegada após viagem à URSS, Tarsila é considerada suspeita e é presa, acusada de subversão. Em 1933, a partir do quadro “Operários”, a artista inicia uma fase de temática mais social, da qual são exemplos as telas Operários e Segunda Classe. Em meados dos anos 30, o escritor Luis Martins, vinte anos mais jovem que Tarsila, torna-se seu companheiro constante, primeiro de pinturas depois da vida sentimental. Ela se separa de Osório e se casa com Luis, com quem viveu até os anos 50.

A partir da década de 40, Tarsila passa a pintar retomando estilos de fases anteriores. Expõe nas 1ª e 2ª Bienais de São Paulo e ganha uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) em 1960. É tema de sala especial na Bienal de São Paulo de 1963 e, no ano seguinte, apresenta-se na 32ª Bienal de Veneza.

Últimas décadas: 1960 e 1970

Em 1965, separada de Luís e vivendo sozinha, foi submetida a uma cirurgia de coluna, já que sentia muitas dores, e um erro médico a deixou paralítica, permanecendo em cadeira de rodas até seus últimos dias.

Em 1966, Tarsila perdeu sua única filha, Dulce, que faleceu de um ataque de diabetes, para seu desespero. Nesses tempos difíceis, Tarsila declara, em entrevista, sua aproximação ao espiritismo.

A partir daí, passa a vender seus quadros, doando parte do dinheiro obtido a uma instituição administrada por Chico Xavier, de quem se torna amiga. Ele a visitava, quando de passagem por São Paulo e ambos mantiveram correspondência.

Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973 devido a causas naturais. Foi enterrada no Cemitério da Consolação de vestido branco, conforme seu desejo.

Representações na cultura

Tarsila do Amaral já foi retratada como personagem no cinema e na televisão, interpretada por Esther Góes no filme “Eternamente Pagu” (1987), Eliane Giardini nas minisséries “Um Só Coração” (2004) e “JK” (2006).

A artista também foi tema da peça teatral Tarsila, escrita entre novembro de 2001 e maio de 2002 por Maria Adelaide Amaral. A peça foi encenada em 2003 e publicada em forma de livro em 2004. A personagem-título foi interpretada pela atriz Esther Góes e a peça também tinha Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Anita Malfatti como personagens.

Tarsila do Amaral foi homenageada pela União Astronômica Internacional, que em 20 de novembro de 2008 atribuiu o nome “Amaral” a uma cratera do planeta Mercúrio.

Em 2008, foi lançado o Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral, uma catalogação completa das obras da artista em três volumes, em realização da Base7 Projetos Culturais, com patrocínio da Petrobras, numa parceria com a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado de São Paulo.

Obras

  • Pátio com Coração de Jesus (Ilha de Wright) – 1921
  • A Espanhola (Paquita) – 1922
  • Chapéu Azul – 1922
  • Margaridas de Mário de Andrade – 1922
  • Árvore – 1922
  • O Passaporte (Portrait de femme) – 1922
  • Retrato de Oswald de Andrade – 1922
  • Retrato de Mário de Andrade – 1922
  • A Caipirinha – 1923
  • Estudo (Nu) – 1923
  • Manteau Rouge – 1923
  • Rio de Janeiro – 1923
  • A Negra – 1923
  • Caipirinha – 1923
  • Estudo (La Tasse) – 1923
  • Figura em Azul (Fundo com laranjas) – 1923
  • Natureza-morta com relógios – 1923
  • O Modelo – 1923
  • Pont Neuf – 1923
  • Rio de Janeiro – 1923
  • Retrato azul (Sérgio Milliet) – 1923
  • Retrato de Oswald de Andrade – 1923
  • Autorretrato – 1924
  • São Paulo (Gazo) – 1924
  • A Cuca – 1924
  • São Paulo – 1924
  • São Paulo (Gazo) – 1924
  • A Feira I – 1924
  • Morro da Favela – 1924
  • Carnaval em Madureira – 1924
  • Anjos – 1924
  • EFCB (Estrada de Ferro Central do Brasil) – 1924
  • O Pescador – 1925
  • A Família – 1925
  • Vendedor de Frutas – 1925
  • Paisagem com Touro I – 1925
  • A Gare – 1925
  • O Mamoeiro – 1925
  • A Feira II – 1925
  • Lagoa Santa – 1925
  • Palmeiras – 1925
  • Romance – 1925
  • Sagrado Coração de Jesus I – 1926
  • Religião Brasileira I – 1927
  • Manacá – 1927
  • Pastoral – 1927
  • A Boneca – 1928
  • O Sono – 1928
  • O Lago – 1928
  • Calmaria I – 1928
  • Distância – 1928
  • O Sapo – 1928
  • O Touro – 1928
  • O Ovo (Urutu) – 1928
  • A Lua – 1928
  • Abaporu – 1928
  • Cartão Postal – 1928
  • Antropofagia – 1929
  • Calmaria II – 1929
  • Cidade (A Rua) – 1929
  • Floresta – 1929
  • Sol Poente – 1929
  • Idílio – 1929
  • Distância – 1929
  • Retrato do Padre Bento – 1931
  • Operários – 1933
  • Segunda Classe – 1933
  • Crianças (Orfanato) – 1935/1949
  • Costureiras – 1936/1950
  • Altar (Reza) – 1939
  • O Casamento – 1940
  • Procissão – 1941
  • Terra – 1943
  • Primavera – 1946
  • Estratosfera – 1947
  • Praia – 1947
  • Fazenda – 1950
  • Porto I – 1953
  • Procissão(Painel) – 1954
  • Batizado de Macunaíma – 1956
  • A Metrópole – 1958
  • Passagem de nível III – 1965
  • Porto II – 1966
  • Religião Brasileira IV – 1970

(fonte: Wikipedia)

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Romero Britto

Romero Britto (Recife, 6 de outubro de 1963) é um pintor, escultor e serígrafo brasileiro radicado nos Estados Unidos.

Considerado um dos artistas mais prestigiados pelas celebridades americanas, já pintou quadros para personalidades como Michael Jackson, Madonna e Arnold Schwarzenegger. Também produziu telas para nomes como Dilma Rousseff, Bill Clinton e o casal real príncipe William e Kate Middleton, e a convite do príncipe Charles jantou no Palácio de Buckingham.

Vida e obra

Romero Britto nasceu no dia 6 de outubro de 1963. Ele começou sua carreira aos 18 anos em Pernambuco, mas desde os 8 anos passou a se interessar pelas artes plásticas. Britto alega ter criado seus quadros para invocar o espírito de esperança e transmitir uma sensação de aconchego. Suas obras são chamadas, por colecionadores e admiradores, de “arte da cura”.

Romero Britto é irmão do técnico de futebol Baltemar Britto por parte de pai. Foi casado com a norte-americana Cheryl Ann Britto (falecida em 2018), com quem teve um filho, Brendan Britto. Desde 1988 mora em Miami, na Flórida, Estados Unidos.

Carreira

Em 2005, foi nomeado embaixador das artes da Flórida pelo ex-governador daquele estado, Jeb Bush. Concomitantemente, em 2005 e 2006, foi convidado a participar da Bienal de Florença com outros artistas internacionais.
O artista foi convidado por três vezes para ser palestrante no World Economic Forum; recebeu convite para fazer a abertura do Super Bowl XLI com o Cirque du Soleil, e ainda para criar uma coleção de selos postais para a ONU, além de inúmeros outros convites. Romero Britto está presente em coleções particulares e é requisitado por empresas do mundo a incorporar sua arte. Dentre elas tem-se: Absolut, Disney, Pepsi, Microsoft e Audi. Romero é proprietário de duas galerias: uma localizada em Miami Beach, na Lincoln Road, e outra projetada pelo arquiteto João Armentano, na cidade de São Paulo.
No carnaval do Rio de Janeiro de 2012, foi homenageado pela escola de samba Renascer de Jacarepaguá, que contou a vida do artista, em sua estreia no Grupo Especial, com o enredo: “Romero Britto, o artista da alegria dá o tom na folia”. A escola foi a primeira a desfilar no domingo de carnaval. Já em 2014, fez parcerias no ramo de móveis, uma delas com a Wood Store Marcenaria, situada na região de Osasco, em São Paulo.

Controvérsias

Em agosto de 2020 viralizou na internet um vídeo no qual uma mulher quebra na frente de Romero Brito uma de suas obras, deixando o artista estupefato com a situação.[8] A mulher era dona de um restaurante em Miami onde Romero Brito teria frequentado e humilhado os funcionários. O marido dela teria então comprado a obra nominada Big Apple, estimada em US$ 4,8 mil, ou cerca de R$ 25,9 mil, e a mulher foi até a galeria do artista, que fica em frente ao seu restaurante, quebrando a arte na frente dele. Segundo Romero, o vídeo é antigo, de um fato ocorrido em 2017. O assunto chegou a ficar nos trending topics do Twitter como um dos mais comentados do mundo. Ante a repercussão, o artista divulgou uma nota de esclarecimento:

Não admito desrespeito e jamais tive a intenção de desrespeitar alguém. A internet é muitas vezes injusta e as pessoas não estão preocupadas com a verdade. Gostam de confusão, drama, negatividade, de julgar sem analisar os fatos. Vou continuar minha missão de alegrar o mundo, que, como nunca, precisa de mais amor, felicidade, esperança e otimismo.

Romero Brito

Estilo

Romero Britto é conhecido como artista pop brasileiro, radicado em Miami. Suas obras caíram no gosto das celebridades por sua alegria e sua cor, tendo sido alçado para a fama ao realizar a ilustração de uma campanha publicitária da vodca sueca Absolut. (fonte: Wikipedia)

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Flavio Shiró

Flavio Shiró, Cavalo, Abstrato, pintura a óleo
Flavio Shiro

Flavio Shiró Tanaka

Biografia

Shiro Tanaka (Sapporo, Japão 1928). Pintor, gravador, desenhista e cenógrafo. Chega ao Brasil em 1932, e instala-se com a família numa colônia japonesa em Tomé-Açu, no Pará. Reside em São Paulo a partir de 1940. Estuda na Escola Profissional Getúlio Vargas, onde conhece Octávio Araújo (1926-2015), Marcelo Grassmann (1925-2013) e Luiz Sacilotto (1924-2003). Por volta de 1943 tem contato com Alfredo Volpi (1896-1988) e Francisco Rebolo (1902-1980) integrantes do Grupo Santa Helena. Em 1947, integra o Grupo Seibi. No ano seguinte, trabalha na molduraria do pintor Tadashi Kaminagai (1899-1982). Com bolsa de estudo, viaja a Paris, onde permanece de 1953 a 1983. Estuda mosaico com Gino Severini (1883-1966), gravura em metal com Johnny Friedlaender (1912-1992) e litografia na École National Supérieure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes]; e freqüenta o ateliê de Sugai e Tabuchi. Na década de 1960, participa do movimento artístico brasileiro e integra o Grupo Austral (Movimento Phases) de São Paulo. Dedica-se à abstração informal, desde a década de 1950. A partir dos anos 1970, suas telas apresentam sugestões de figuras, por vezes seres fantásticos ou monstruosos. Em 1990, é publicado o livro Flávio-Shiró, pela editora Salamandra. A exposição Trajetória: 50 Anos de Pintura de Flavio-Shiró é apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e no Hara Museum of Contemporary Art, em Tóquio, em 1993, e no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), em 1994.

Análise

Após iniciar sua carreira com obras figurativas, de caráter expressionista, Flávio-Shiró dedica-se à abstração informal a partir da década de 1950. Cria obras nas quais se destacam a gestualidade da pincelada e as superfícies carregadas de matéria, empregando freqüentemente o negro e cores escuras ou neutras.

No início dos anos 1960, Shiró deixa surgir uma possibilidade de desenho em quadros nos quais passa gradativamente a utilizar planos de fundo claros, em contraste com as imagens escuras. Em algumas telas, apresenta formas orgânicas, aproximando-se da figuração, como em Delfica (1963). Como nota o crítico de arte Reynaldo Roels Jr (1952-2009)., desde os anos 1970, o foco central de suas telas se desloca para a figura, mesmo que ela não seja facilmente discernida. A partir de então, as figuras, muitas vezes sugestões de seres fantásticos ou monstruosos, aparecem com toda força em suas telas, em contextos abstratos.

Shiró trabalha com a consciente ambigüidade entre figuração e abstração. Destacam-se em seus quadros a paleta contida, as texturas elaboradas e o equilíbrio entre grafismos e mancha cromática. Para Roels Jr., Shiró é um artista que aborda contradições inerentes à pintura contemporânea, como abstração e representação, e objetividade e subjetividade.

Flavio Shiro

Acervo

As obras de Flávio Shiró estão disponíveis nos seguintes acervos:

  • Pinacoteca do Estado de São Paulo – Pesp
  • Ville de Paris – França
  • Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ
  • Museu de Arte Moderna – Havana (Cuba)
  • Museu de Arte de São Paulo – MASP
  • Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP
  • Fonds National D’Art Contemporain – França
  • Museu de Arte Moderna de Salvador – MAM/BA
  • Hara Museum of Contemporary Art – Tóquio (Japão)
Flavio Shiro

Exposições Individuais:

  • 1950 – Rio de Janeiro RJ – Primeira individual, na Enba
  • 1952 – São Paulo SP – Individual, no Clube Cerejeira
  • 1956 – Paris (França) – Individual, na Galeria Arnaud
  • 1959 – Paris (França) – Individual, na Galeria Arnaud
  • 1959 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
  • 1959 – São Paulo SP – Individual, na Galeria São Luís
  • 1960 – Salvador BA – Individual, no MAM/BA
  • 1962 – Paris (França) – Individual, na Galerie H.Legendre
  • 1963 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
  • 1963 – Salvador BA – Individual, na Galeria Querino
  • 1963 – São Paulo SP – Individual, na Faap
  • 1965 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
  • 1969 – Bruxelas (Bélgica) – Individual, na Galerie Arcanes
  • 1973 – Paris (França) – Individual, na Galeria L’Oeil de Boeuf
  • 1974 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
  • 1974 – São Paulo SP – Pastels de Flavio-Shiró, na Galeria Arte Global
  • 1975 – Washington (Estados Unidos) – Individual, no Brazilian-American Cultural Institute
  • 1977 – Paris (França) – Individual, na Galerie L’Oeil de Boeuf
  • 1978 – São Paulo SP – Individual, no Gabinete de Arte
  • 1981 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Saramenha
  • 1983 – Paris (França) – Individual, na Espace Latino-Américain
  • 1983 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Saramenha
  • 1983 – São Paulo SP – Individual, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte
  • 1985 – São Paulo SP – Flavio-Shiró: pinturas, na Galeria de Arte São Paulo
  • 1986 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Saramenha
  • 1989 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Thomas Cohn
  • 1993 – Bourges (Bélgica) – Individual, na Maison de La Culture
  • 1993 – Rio de Janeiro RJ – Trajetória: 50 anos de pintura de Flavio-Shiró, no MAM/RJ
  • 1993 – Tóquio (Japão) – Trajetória: 50 anos de pintura de Flavio-Shiró, no Hara Museum of Contemporary Art
  • 1994 – São Paulo SP – Trajetória: 50 anos de pintura de Flavio-Shiró, no Masp – prêmio retrospectiva
  • 1998 – Niterói RJ – Flávio-Shiró na Coleção João Sattamini e Obras Recentes, no MAC/Niterói
  • 1999 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Nara Roesler
  • 2003 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Nara Roesler
  • 2008 – São Paulo SP – Flavio-Shiró: pintor de três mundos: 65 anos de trajetória, no Instituto Tomie Ohtake
  • 2008 – Belém PA – Flavio-Shiró: pintor de três mundos: 65 anos de trajetória, no Museu Casa das Onze Janelas
  • 2008 – Belém PA – Trajetória de Tomé-Açu ao Mundo, no Museu Casa das Onze Janelas
  • 2008 – Rio de Janeiro RJ – Flavio-Shiró: pintor de três mundos: 65 anos de trajetória, no Centro Cultural Correios

Prêmios (seleção)

  • 1952, 1º Salão Sebikai – medalha de ouro, São Paulo
  • 1989, Prêmio Itamaraty, 20ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo

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Paulo Licatti

Mestre José Paulo Licatti (1910 – 1990)

Biografia.

Nasceu em Taquaritinga, SP em 5 de agosto e faleceu em São Paulo, Capital, no dia 27 de outubro. Pintor e desenhista, foi ativo em São Paulo. Em 1935 formou-se em desenho e pintura na Faculdade de Belas Artes de SP. Foi discípulo dos professores Antonio Rocco e Enrico Vio, da Real Academia de Napoles. Desde 1939 o artista conquista diversas premiações e tem grande participação em exposições no Brasil e no Exterior. Assina suas obras P. LICATTI.

Artista consagrado com cotações internacionais. Com Cotações na Europa, Alemanha, através da Constantine & Mayer, Inc. The Boutique Auction Specialists. E outras Galerias de nome.

Teacher José Paulo Licatti (1910-1990) Born in Taquaritinga – SP
He graduated in 1935 from the Faculty of Fine Arts in St. Paul It has dozens of awards in exhibitions since 1939. He signed P. Licatti. Quotes with in Europe, Germany, by “Constantine & Mayer, Inc.” The Boutique Auction Specialists. Among other galleries.

Cursos

Real Academia de Napoles – Itália
Professor Antonio Rocco
Professor Enrico Vio

PRÊMIOS

Salão Oficial de São Paulo
– Menção Honrosa – 1939
– Menção Propaganda – 1941
– Menção Michelangelo – 1942

Salão Oficial Guanabara – Rio de Janeiro
– Menção Honrosa – 1950
– Menção Governador- 1956

Salão Prefeitura de P. Grossa – Paraná
– Menção Honra ao Mérito – 1970
– Medalha de Ouro – 1971

Salão Prefeitura de P. Grossa – Paraná
– Menção Honra ao Mérito – 1970
– Medalha de Ouro – 1971

Salão Prefeitura de S. Bernardo do Campo – SP
– Medalha de Prata – 1970

Salão dos Artistas Autônomos – A.A.A.P.P.R. promovido pela Secretaria de Turismo e Fomento – SP
– Medalha de Bronze – 1973

Salão Oficial de Franca – São Paulo
– Prêmio Aquisição para a Pinacoteca Municipal – 1974

Clique AQUI para ver obras de Paulo Licatti no site

Clique AQUI para ver obras de Paulo Licatti no site

Notícia do Portal da Secretaria de Segurança Pública de SP

Polícia Civil recupera obras de arte avaliadas em R$ 1,5 milhão

Quatro quadros do pintor José Paulo Licatti têm o selo da Escola Paulista de Belas ArtesTer, 23/04/2013 – 13h10 |

Do Portal do Governo

Sete quadros avaliados em aproximadamente R$ 1,5 milhão foram recuperados na tarde desta segunda-feira, 22, pela Polícia Civil de São Paulo. As obras haviam sidos furtadas na última quarta-feira, 18. Os objetos de arte foram encontrados em um ferro velho, no bairro do Jardim Peri, zona norte da capital.

No local, foram encontrados ainda castiçais, candelabros e lustres, além de um aspirador de pó. O dono do ferro velho não estava, e os policiais foram até a casa dele, onde os sete quadros foram apreendidos.

Dos sete quadros, quatro têm o selo da Escola Paulista de Belas Artes. São do pintor José Paulo Licatti (1910 a 1990), avaliados em aproximadamente R$ 1,5 milhão. Renomado professor e pintor, suas obras possuem cotações internacionais. A vítima, um aposentado de 59 anos, reconheceu os quadros e objetos, que foram devolvidos.

Policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia Seccional de Franco da Rocha apuravam o furto, que ocorreu na cidade de Mairiporã. Durante um trabalho de inteligência policial e diligências de campo, foi traçada uma linha de investigação que apontou dois suspeitos.

A dupla, encontrada em Mairiporã, foi indiciada por furto qualificado consumado e está à disposição da Justiça. O dono do ferro velho foi identificado, mas não foi localizado. Ele responderá por receptação.

Do Portal do Governo do Estado

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Jozan

Jozan

JOÃO BATISTA DOS SANTOS – JOZAN

O Artista, Pintor, assina JOZAN, começou a pintar aos 4 anos e durante os seguintes doze muito pesquisou para, aí sim, mostrar suas obras. Realizou sua primeira coletiva em 1965, na Associação Paulista de Belas Artes. Em 1966, fixou residência em Embu das Artes/SP. Nessa época, dedicando-se à temática brasileira, retratou casarios onde o verde, o amarelo e o branco predominavam. Abriu atelier em 1969 naquela cidade, visitou grutas de Maquine em 1972, quando chegou a produzir estudos abstratos. Como autodidata, seguiu várias escolas, mas optou pelo impressionismo como o que mais se identifica, permitindo uma pintura espontânea e criativa. Marcou-se algum tempo pelo misticismo, manifestando o antigo – igrejas e templos e o povo sofrido em busca de paz como nos dias atuais. Também já usou a figura humana, em especial a mulher, como tema. Suas pesquisas estavam estritamente ligadas ao contexto social e a comunicabilidade das figuras.

Jozan, pintor, Embu das Artes

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Algumas obras de Jozan em diversas fases:

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