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José Lins do Rego, Fogo Morto 16ª Edição 1976

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Livro Fogo Morto, José Lins do Rego – 16ª Edição

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Descrição

Livro Fogo Morto 16ª Edição 1976

José Lins do Rego

Obra-prima de José Lins do Rego, este romance regionalista mostra o declínio dos engenhos de cana-de-açúcar nordestinos e traça amplo perfil das figuras decadentes que giravam em torno dessa atividade.
16 edição – ano 1976. livro em bom estado, sem rasuras, paginas amareladas do tempo

Lançado em 1943, Fogo morto é considerado por muitos críticos a obra-prima de José Lins do Rego. O livro encerra o que se convencionou denominar, dentro da obra do escritor paraibano, o “ciclo da cana-de-açúcar”, série iniciada pelo romance Menino de engenho, de 1932.

A obra é dividida em 3 partes, cada uma delas dedicada a um personagem específico. Na primeira parte do livro, conhece-se as agruras de José Amaro, mestre seleiro que habita as terras pertencentes ao seu Lula, protagonista da parte seguinte da obra e homem que se revela autoritário no comando do Engenho Santa Fé. O terceiro e último segmento de Fogo morto centra-se na trajetória de Vitorino Carneiro da Cunha, que vive em situação econômica complicada, perambulando a cavalo sempre pronto a lutar com suas forças contra injustiças à sua volta.

A edição de Fogo morto ora publicada pela Global traz dois textos – um de Mário de Andrade e outro de Gilberto Freyre – publicados pouco tempo depois do lançamento da obra-prima de José Lins do Rego. As análises destacam a posição de destaque que o livro adquiria na história da literatura brasileira.

A história do Nordeste Brasileiro na obra de José Lins do Rego – Cláudio Fernandes – Mundo Educação UOL

Para compreender bem a história de um fato ou um período histórico, de uma nação ou de uma civilização, é necessário que nos sirvamos de toda forma de documentação possível. Entre as documentações que estão disponíveis tanto ao historiador quanto ao público não especializado, encontra-se a literatura. No caso específico do Brasil, a literatura, desde o século XIX, sempre foi de fundamental importância para a compreensão da formação nacional em sua integralidade, isto é, no que tinha de melhor e de pior. O paraibano José Lins do Rego (1901-1957) está entre os grandes escritores brasileiros que, em suas obras, legaram ao país um grande painel histórico.

Na década de 1930, quando Getúlio Vargas empreendia um ciclo de grandes transformações no Brasil, muitos escritores da região Nordeste destacaram-se na área do romance. Essa fase da literatura brasileira é conhecida como “O Romance de 1930” ou, mais especificamente, “O Romance Regionalista”. Apesar do termo “regionalista” remeter a uma atmosfera provinciana, esses livros desenvolveram temáticas, tensões e análises psicológicas e sociais que foram muito além de algo que ficasse restrito regionalmente.

José Lins do Rego foi um dos mais inventivos autores do chamado Romance de 1930. De 1932 a 1936, esse escritor produziu e publicou cinco romances aos quais deu a alcunha de “Ciclo da cana-de-açúcar”. São eles, na ordem cronológica: “Menino de Engenho” (1932), “Doidinho” (1933), Banguê (1934), “O Moleque Ricardo” (1935) e, por fim, “Usina” (1936). Muitos historiadores e analistas sociais comparam esse ciclo de obras do escritor paraibano com o ciclo “Introdução à formação da sociedade patriarcal no Brasil”, do antropólogo pernambucano Gilberto Freyre, cujo primeiro volume é “Casa Grande & Senzala” (1933).

18 x 14cm, 289 páginas

  • ASIN ‏ : ‎ B07P864JRH
  • Editora ‏ : ‎ José Olympio

Informação adicional

Peso 0,3 kg
Dimensões 22 × 17 × 4 cm