Omar Pellegatta – (1925-2001)
Busto Arsizio, Itália, 04/06/1925
Pintor e gravador. Assina PELLEGATTA.
O pintor e gravador Pellegatta nasceu em Busto Arsizio, na Itália, em 1925.
Chegou à cidade de Santos, no litoral de São Paulo, em 1927. Estudou desenho na Associação Paulista de Belas Artes, em 1953, em São Paulo.
Seu trabalho passou a ser caracterizado pelo casario colonial e temas sacros, onde o ser humano é apresentado sempre de modo idealizado, na figura de ternas madonas, santos, coroinhas ou cavaleiros.
Em 1965 protagonizou sua primeira individual, na Galeria Carraro, em Porto Alegre (RS). Em 1974, foi para a Europa, onde visitou cidades interioranas da Itália e de outros países.
Dentre as principais coletivas de que participou, estão o 1o Salão Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro, RJ, 1971, premiado com a medalha de bronze) o Salão Paulista de Belas Artes (diversas edições entre 1958 e 1977). Últimas mostras: Paisagem Paulista, no Masp, São Paulo, SP (1978); Salão Benedito Calixto (Itanhaém, SP, 1984); Coletiva, no Centro Cultural Brasil-Estados Unidos (Santos, SP, 1986); Coletiva, na Galeria de Arte Paranapuã (São Vicente, SP, 1987).
fonte: Pró Arte
Conhecido como mago dos pincéis, Omar Pellegatta foi um dos últimos pintores com o hábito de sair a campo em busca de paisagens e pessoas para registrar na tela. Acordava todo dia às 4h da manhã e seguia para o ateliê, de onde saía com cavalete, tela, pincéis e tintas à mão. A prática ao ar livre exige rapidez e precisão nas pinceladas, habilidade que aprendeu com os grandes professores ao apurar seu estilo. Em seus passeios, muitas vezes acompanhado de um de seus mestres, Yoshiya Takaoka, se encantou com a arquitetura colonial em Ouro Preto. E se com Takaoka desenvolveu fino senso de disciplina, com Durval Pereira ganhou a ânsia de produzir. Pellegatta retratou diversas ruas e fachadas dos antigos casarios em várias cidades históricas, de Ouro Preto a Santos (onde se fixou em 1927).
Aborda também temas sacros, representando figuras idealizadas: o “ideal do ser humano” presente em suas madonas, cavaleiros e santos. Em sua última fase, traz cores mais marcantes e alegres – menos etéreas – para suas pinturas.