Washington Maguetas é um artista que desde cedo desempenhou papel definido no ofício das Belas Artes, tendo seu trabalho baseado no aprendizado pela observação e prática. São mais de 50 anos de vivência artística, que lhe conferem a condição de Mestre.
Nascido em 05 de julho de 1942, em Taquaritinga-SP, Maguetas tornou-se professor de desenho e pintura desde 1960. Sua principal atividade sempre foi a pintura, também tendo criado músicas (letras e melodias), esculturas e poesias.
A arte de Maguetas é intimamente ligada à história do impressionismo no Brasil e no mundo. Passou uma grande parte de sua vida na busca árdua da cor, da harmonia, da sombra e da forma perfeita.
O impressionismo surgiu espontaneamente, porque veio da necessidade de reproduzir os momentos rapidamente, conservando a luz natural em cada cena. As cores, tons e luzes são brasileiras, assim como a maior parte das paisagens, classificando seu trabalho como um “Impressionismo Tropical”.
Obras
Maguetas Pintando
As Rosas não falam – parte 1
As Rosas não falam – parte 2
CURRICULUM DO ARTISTA
1942 Nasce em Taquaritinga – São Paulo – Brasil
1950 Faz as primeiras obras em argila
1957 Primeiro artigo em jornal, “Um artista que se revela”, SP
1959 Salão Oficial Prof. Favorino Rangel, Catanduva-SP
1960 Bolsa de estudos da Câmara Municipal de Taquaritinga-SP Realiza o quadro “Missa na doação das terras de São Sebastião dos Coqueirais”- 25º Salão Paulista de Belas Artes, SP Ministra aulas de desenho e pintura em Taquaritinga-SP Trabalha com Valzachi na pintura de igrejas e idealiza esculturas para praças públicas, em Taquaritinga, Novo Horizonte-SP
1961 26º Salão Paulista de Belas Artes,SP Exposição individual em Taquaritinga-SP Salão Paulista de Belas Artes de Catanduva-SPProjeta esculturas de fotne para Praça Nove de Julho, Taquaritinga-SP
1962 Projeta esculturas para Praça Rio Branco, Novo Horizonte-SP
1963 Projeta esculturas para a cidade de Santa Adélia, Palácio das Águas de São José do Rio Preto-SP
1964 29º Salão Paulista de Belas Artes,SP Esculturas para a Igreja Matriz de Novo Horizonte-SP
1965 Exposições Coletivas nas Galerias Avanhandava, Hugo IV Centenário-SP 1º prêmio no Salão de Belas Artes de São Caetano do Sul-SP
1966 31º Salão Paulista de Belas Artes,SP
1972 Exposição individual no Clube Espéria em São Paulo-SP
1977 41º Salão Paulista de Belas Artes,SP
1978 42º Salão Paulista de Belas Artes,SP
1979 43º Salão Paulista de Belas Artes,SP
1980 44º Salão Paulista de Belas Artes,SP
1981 45º Salão Paulista de Belas Artes,SP
1982 46º Salão Paulista de Belas Artes,SP
1983 Exposição Coletiva na Galeria Centro América, São Paulo-SP
1984 Exposição “Sete Pintores e Suas Tendências”, no Portal Galeria, São Paulo-SP
1985 Exposição Coletiva “20 Mestres Contemporâneos Brasilieiros”, na Sala de Arte em Porto Alegre-RS Exposição Coletiva no Clube Atlético Paineiras do Morumbi, São Paulo-SP
1986 Exposição Coletiva “Paisagens do Vale”, Itajaí-SC Exposição Coletiva no Festival de Gramado-RS Exposição Individual no Clube Atlético Paulistano, São Paulo-SP Exposição Coletiva na Galeria Rubayat – São Paulo – SP
1987 Ministrou cursos de pintura para profissionais Exposição Individual “30 anos de Pintura”, no Clube Atlético Paulistano, São Paulo-SP
1990 Feira Mundial de Osaka-Japão Doação de obras para o Museu de Atami, Japão
1991 Exposição Individual em Campo Grande-MS Exposição Individual em Araçatuba-SP Exposição Coletiva , Sociarte, Clube Monte Líbano, São Paulo-SP Exposição Coletiva , Chapel Art Show, Clube São Paulo-SP Exposição Coletiva , Exclusive Art, São Paulo-SP
1992 Exposição Coletiva em Porto Alegre-RS Exposição Coletiva em Curitiba-PR Exposição Coletiva em Brasilia-DF Exposição Coletiva em Porto Alegre-RS Exposição Coletiva em São José do Rio Preto-SP Exposição Coletiva em São Paulo-SP, Sociarte, Chapel Art Show Exposição Coletiva em Zurique, Suiça
1993 Exposição Individual “Vivendo o Impressionismo” na Galeria de Arte André, São Paulo-SP
1996 Exposição Coletiva Galeria André – São Paulo – SP
1997 Exposição Coletiva Campinas – SP Workshop para Artistas de Campinas – SP Exposição Coletiva Galeria André – São Paulo – SP
1998 Lançamento do Primeiro CD “A Moça do Quadro” Registro na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro como poeta e compositor.
2000 Lançamento do Segundo CD “Ilha Bela Mon Amour” Quadros e currículo publicados no livro “Arte Brasileira Contemporânea” (Off Gallery – Julio Louzada Publicações)
2001 Promoção do 1º Encontrart em Taquaritinga – SP
2002 Comemoração 50 Anos de Arte – Taquaritinga – SP
2004 Exposição na galeria Casa D’Arte – Fortaleza – CE
2005 Exposição – Grandes Acadêmicos no Brasil – Belo Horizonte, BH – Galeria de Arte Errol Flynn (30/novembro a 15/dezembro)
2009 Lançamento do livro W.Maguetas – Vida e Obra
2012 Maguetas homenageado na festa de Corpus Christi Cores do Sentimento – Documentário (vídeo) sobre a vida e obra de W.Maguetas
Para se pescar bem não bastam equipamentos e tralhas boas. Alguns nós de pesca são essenciais para que seu lazer seja completo. Reunimos aqui algumas referências dos principais nós.
Nó Único
É o nó basico para se amarrar anzóis, snaps, giradores, etc.
Nó Palomar
Tem a mesma função do nó único e facílima execução.
Clinch Reforçado
Também amarra anzóis, snaps, giradores ou iscas e é um dos mais seguros.
Nó Arbor
Utilizado para amarrar a linha principal ao carretel da carretilha ou molinete. É um nó fraco e feito para abrir pois, se a linha chegar até o carretel deve se abrir ao invés de levar seu equipamento para água.
Nó de Sangue
Sua linha arrebentou bem no meio ? Utilize este nó. É perfeito para unir linhas de diâmetro igual.
Drooper Loop
Utilizado para se criar uma pernada no meio da linha. Com ele pode-se criar um empate do tipo pargueira com um chumbo na ponta e anzóis nas pernadas criadas.
Nó Trilene
Esse é meu predileto para atar anzóis, snaps, giradores ou iscas. Muito seguro e sustenta objeto amarrado com duas voltas de linha.
Nó para anzol de pata – Snel knot
Utilizado para anzóis que não têm olho para se passar a linha ou para aqueles que têm o olho ligeiramente curvado para a haste do anzol ficar sempre posicionada paralelamente à linha.
Nó Rapala
Criado pelos irmão Rapala este nó cria um loop que não se fecha dando liberdade de movimento à isca atada.
Nó para unir multifilamento com mono
Serve para atar a linha multifilamento principal ao líder de fluorcarbono ou monofilamento com diâmetro maior. O segredo é dar o mesmo número de voltas nos dois sentidos (ida e volta em cruz) e fazer a linha sair pela pernada no mesmo sentido em que entrou. Nó de Líder ou Shock Leader.
Bimini Twist
Este nó cria um grande loop onde se pode atar o líder ou arranque, empate ou mesmo o snap ou a isca com linha monofilamento (nylon ou fluor).
Quando se pesca com um conjunto bem balanceado – de trás p/ frente: garatéia, argola, isca, pitões, snap, nó, líder, linha, etc.. o ponto fraco de todo conjunto é o nó, onde a linha se encontra estrangulada, sofrendo todo o estresse da briga com o peixe. O Bimini Twist tem a finalidade de transferir esse estresse do nó para a alma da linha, que se arrebentar vai ser no meio e não nos nós.
Tarsila de Aguiar do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886 — São Paulo, 17 de janeiro de 1973), internacionalmente conhecida como Tarsila do Amaral ou simplesmente Tarsila, é considerada uma das principais artistas modernistas da América Latina, descrita como “a pintora brasileira que melhor atingiu as aspirações brasileiras de expressão nacionalista em um estilo moderno.” Ela foi membro do grupo Grupo dos Cinco que era um grupo de cinco artistas brasileiros considerados a maior influência do movimento de arte moderna no Brasil. Os demais integrantes do Grupo dos Cinco são Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Tarsila também foi fundamental na formação do movimento Antropofagia (1928-1929); foi ela quem inspirou o famoso Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade.
Foi uma pintora, desenhista e tradutora brasileira e uma das figuras centrais da pintura e da primeira fase do movimento modernista no Brasil, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugurou o movimento antropofágico nas artes plásticas.
Biografia
Família e primeiros anos Tarsila de Aguiar do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, em Capivari, interior do Estado de São Paulo, filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lídia Dias de Aguiar. Seu avô paterno era José Estanislau do Amaral, a quem Silva Leme, na Genealogia Paulistana, cognominara “o milionário”, em virtude da imensa fortuna que acumulara em fazendas do interior paulista. Além de fazendeiro, seu avô fora empresário e construíra edifícios importantes em São Paulo e Santos, e a sede de seus negócios fora a Fazenda Sertão, na qual, em seu auge, tivera quatrocentos escravos. Tarsila era a primeira filha do casal, e a segunda criança, depois de Oswaldo. Ela teria ainda outros cinco irmãos, incluindo Milton, pai do geólogo Sérgio Estanislau do Amaral.
Seu pai herdou a fortuna de seu avô, incluindo diversas fazendas onde Tarsila e seus sete irmãos passaram a infância. Seus primeiros anos foram passados na Fazenda São Bernardo, nas proximidades de Capivari, e mais tarde na Fazenda Santa Tereza do Alto, em Monte Serrat. Sua infância incluiu intenso contato com a zona rural, nas fazendas onde morou, em passeios que sua família fazia em suas regiões, e em visitas a seus parentes, que também moravam no interior.
Por outro lado, José Estanislau do Amaral Filho buscou proporcionar aos filhos uma educação orientada pelos gostos do tempo. Nessa época a atmosfera cultural do interior paulista refletia muitos dos gostos do Segundo Reinado – clima esse que se estendeu até a Primeira Guerra Mundial – e a educação e ambiente familiar de Tarsila incluíam muitos elementos francófilos. A primeira mestra de Tarsila, a belga Marie van Varemberg d’Egmont, ensinou-lhe a ler, escrever, bordar e falar francês, e sua mãe passava horas ao piano tocando composições de Couperin e Dandrieu e seu pai recitava versos em francês, retirados dos numerosos volumes de sua biblioteca. Além disso, a cultura francesa se fazia presente em diversos outros aspectos de sua vida doméstica: nas refeições, que incluíam pratos franceses e vinhos e bebidas caras desse país, na decoração da casa e nas roupas e perfumes usados por sua família.
Estudos em São Paulo e Barcelona
Ainda na infância Tarsila passou parte de seu tempo em São Paulo, primeiro na casa do avô e depois sucessivamente em um colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion. Mais tarde, julgando que poderia oferecer à filha uma educação ainda melhor, seus pais a matricularam no Colégio Sacré-Coeur de Barcelona, na Espanha, onde estudou dois anos e completou seus estudos. Nesse colégio Tarsila ganhou um prêmio de ortografia e teve seus primeiros contatos com a pintura. Seus êxitos artísticos lhe estimularam a prosseguir e buscar aperfeiçoar-se.
Primeiro casamento
Ao chegar da Europa, em 1906, casou-se com o médico André Teixeira Pinto. O marido se opôs ao desenvolvimento artístico de Tarsila e exigiu dedicação exclusiva à vida doméstica, levando à separação do casal. Com ele teve sua única filha, a menina Dulce, nascida no mesmo ano do casamento. Tarsila se separou logo após o nascimento da filha e voltou a morar com os pais na fazenda, levando Dulce.
Início da carreira
Apesar de ter tido contato com as novas tendências e vanguardas, Tarsila somente aderiu às ideias modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922. Numa confeitaria paulistana, foi apresentada por Anita Malfatti aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses novos amigos passaram a frequentar seu atelier, formando o Grupo dos Cinco.
Em janeiro de 1923, na Europa, Tarsila se uniu a Oswald de Andrade e o casal viajou por Portugal e Espanha. De volta a Paris, estudou com os artistas cubistas: frequentou a Academia de Lhote, conheceu Pablo Picasso e o pintor Fernand Léger, visitando a academia desse mestre do cubismo, de quem Tarsila conservou, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado legeriano.
Fases Pau-Brasil e Antropofagia
Em 1924, em meio à uma viagem de “redescoberta do Brasil” com os modernistas brasileiros e com o poeta franco-suíço Blaise Cendrars, Tarsila iniciou sua fase artística “Pau-Brasil”, dotada de cores e temas acentuadamente tropicais e brasileiros, onde surgem os “bichos nacionais”(mencionados em poema por Carlos Drummond de Andrade), a exuberância da fauna e da flora brasileira, as máquinas, trilhos, símbolos da modernidade urbana.
Casou-se com Oswald de Andrade em 1926 e, no mesmo ano, realizou sua primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. Em 1928, Tarsila pinta o Abaporu, cujo nome de origem indígena significa “homem que come carne humana”, obra que originou o Movimento Antropofágico, idealizado pelo seu marido.
O movimento propunha a digestão de influências estrangeiras, como no ritual canibal (em que se devora o inimigo com a crença de poder-se absorver suas qualidades), para que a arte nacional ganhasse uma feição mais brasileira.
Em julho de 1929, Tarsila expõe suas telas pela primeira vez no Brasil, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, em virtude da quebra da Bolsa de Nova York, conhecida como a Crise de 1929, Tarsila e sua família de fazendeiros sentem no bolso os efeitos da crise do café e Tarsila perde sua fazenda. Ainda no mesmo ano, Oswald de Andrade separa-se de Tarsila para casar-se com a revolucionária Patrícia Galvão, conhecida como Pagu. Tarsila sofre demais com a separação e com a perda da fazenda, o que a leva a entregar-se ainda mais a seu trabalho no mundo artístico.
Em 1930, Tarsila conseguiu o cargo de conservadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Deu início à organização do catálogo da coleção do primeiro museu de arte paulista. Porém, com o advento da ditadura de Getúlio Vargas e com a queda de Júlio Prestes, perdeu o cargo.
Viagem à URSS e fase social
Em 1931, Tarsila ingressou nas fileiras do Partido Comunista Brasileiro e vendeu alguns quadros de sua coleção particular para poder viajar à União Soviética com seu novo marido, o psiquiatra paraibano Osório César, que a ajudaria a se adaptar às diferentes formas de pensamento político e social. O casal viajou a Moscou, Leningrado, Odessa, Constantinopla, Belgrado e Berlim. Logo estaria novamente em Paris, onde Tarsila sensibilizou-se com os problemas da classe operária. Sem dinheiro, trabalhou como operária de construção, pintora de paredes e portas. Logo conseguiu o dinheiro necessário para voltar ao Brasil. Com a crise de 1929, ela perdera praticamente todos os seus bens e sua fortuna.
No Brasil, por causa de sua participação no PCB e pela sua chegada após viagem à URSS, Tarsila é considerada suspeita e é presa, acusada de subversão. Em 1933, a partir do quadro “Operários”, a artista inicia uma fase de temática mais social, da qual são exemplos as telas Operários e Segunda Classe. Em meados dos anos 30, o escritor Luis Martins, vinte anos mais jovem que Tarsila, torna-se seu companheiro constante, primeiro de pinturas depois da vida sentimental. Ela se separa de Osório e se casa com Luis, com quem viveu até os anos 50.
A partir da década de 40, Tarsila passa a pintar retomando estilos de fases anteriores. Expõe nas 1ª e 2ª Bienais de São Paulo e ganha uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) em 1960. É tema de sala especial na Bienal de São Paulo de 1963 e, no ano seguinte, apresenta-se na 32ª Bienal de Veneza.
Últimas décadas: 1960 e 1970
Em 1965, separada de Luís e vivendo sozinha, foi submetida a uma cirurgia de coluna, já que sentia muitas dores, e um erro médico a deixou paralítica, permanecendo em cadeira de rodas até seus últimos dias.
Em 1966, Tarsila perdeu sua única filha, Dulce, que faleceu de um ataque de diabetes, para seu desespero. Nesses tempos difíceis, Tarsila declara, em entrevista, sua aproximação ao espiritismo.
A partir daí, passa a vender seus quadros, doando parte do dinheiro obtido a uma instituição administrada por Chico Xavier, de quem se torna amiga. Ele a visitava, quando de passagem por São Paulo e ambos mantiveram correspondência.
Tarsila do Amaral, a artista-símbolo do modernismo brasileiro, faleceu no Hospital da Beneficência Portuguesa, em São Paulo, em 17 de janeiro de 1973 devido a causas naturais. Foi enterrada no Cemitério da Consolação de vestido branco, conforme seu desejo.
Representações na cultura
Tarsila do Amaral já foi retratada como personagem no cinema e na televisão, interpretada por Esther Góes no filme “Eternamente Pagu” (1987), Eliane Giardini nas minisséries “Um Só Coração” (2004) e “JK” (2006).
A artista também foi tema da peça teatral Tarsila, escrita entre novembro de 2001 e maio de 2002 por Maria Adelaide Amaral. A peça foi encenada em 2003 e publicada em forma de livro em 2004. A personagem-título foi interpretada pela atriz Esther Góes e a peça também tinha Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Anita Malfatti como personagens.
Tarsila do Amaral foi homenageada pela União Astronômica Internacional, que em 20 de novembro de 2008 atribuiu o nome “Amaral” a uma cratera do planeta Mercúrio.
Em 2008, foi lançado o Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral, uma catalogação completa das obras da artista em três volumes, em realização da Base7 Projetos Culturais, com patrocínio da Petrobras, numa parceria com a Pinacoteca do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado de São Paulo.
Obras
Pátio com Coração de Jesus (Ilha de Wright) – 1921
A Espanhola (Paquita) – 1922
Chapéu Azul – 1922
Margaridas de Mário de Andrade – 1922
Árvore – 1922
O Passaporte (Portrait de femme) – 1922
Retrato de Oswald de Andrade – 1922
Retrato de Mário de Andrade – 1922
A Caipirinha – 1923
Estudo (Nu) – 1923
Manteau Rouge – 1923
Rio de Janeiro – 1923
A Negra – 1923
Caipirinha – 1923
Estudo (La Tasse) – 1923
Figura em Azul (Fundo com laranjas) – 1923
Natureza-morta com relógios – 1923
O Modelo – 1923
Pont Neuf – 1923
Rio de Janeiro – 1923
Retrato azul (Sérgio Milliet) – 1923
Retrato de Oswald de Andrade – 1923
Autorretrato – 1924
São Paulo (Gazo) – 1924
A Cuca – 1924
São Paulo – 1924
São Paulo (Gazo) – 1924
A Feira I – 1924
Morro da Favela – 1924
Carnaval em Madureira – 1924
Anjos – 1924
EFCB (Estrada de Ferro Central do Brasil) – 1924
O Pescador – 1925
A Família – 1925
Vendedor de Frutas – 1925
Paisagem com Touro I – 1925
A Gare – 1925
O Mamoeiro – 1925
A Feira II – 1925
Lagoa Santa – 1925
Palmeiras – 1925
Romance – 1925
Sagrado Coração de Jesus I – 1926
Religião Brasileira I – 1927
Manacá – 1927
Pastoral – 1927
A Boneca – 1928
O Sono – 1928
O Lago – 1928
Calmaria I – 1928
Distância – 1928
O Sapo – 1928
O Touro – 1928
O Ovo (Urutu) – 1928
A Lua – 1928
Abaporu – 1928
Cartão Postal – 1928
Antropofagia – 1929
Calmaria II – 1929
Cidade (A Rua) – 1929
Floresta – 1929
Sol Poente – 1929
Idílio – 1929
Distância – 1929
Retrato do Padre Bento – 1931
Operários – 1933
Segunda Classe – 1933
Crianças (Orfanato) – 1935/1949
Costureiras – 1936/1950
Altar (Reza) – 1939
O Casamento – 1940
Procissão – 1941
Terra – 1943
Primavera – 1946
Estratosfera – 1947
Praia – 1947
Fazenda – 1950
Porto I – 1953
Procissão(Painel) – 1954
Batizado de Macunaíma – 1956
A Metrópole – 1958
Passagem de nível III – 1965
Porto II – 1966
Religião Brasileira IV – 1970
(fonte: Wikipedia)
Tarsila do Amaral Retrato de Mário de Andrade 1922
Romero Britto (Recife, 6 de outubro de 1963) é um pintor, escultor e serígrafo brasileiro radicado nos Estados Unidos.
Considerado um dos artistas mais prestigiados pelas celebridades americanas, já pintou quadros para personalidades como Michael Jackson, Madonna e Arnold Schwarzenegger. Também produziu telas para nomes como Dilma Rousseff, Bill Clinton e o casal real príncipe William e Kate Middleton, e a convite do príncipe Charles jantou no Palácio de Buckingham.
Vida e obra
Romero Britto nasceu no dia 6 de outubro de 1963. Ele começou sua carreira aos 18 anos em Pernambuco, mas desde os 8 anos passou a se interessar pelas artes plásticas. Britto alega ter criado seus quadros para invocar o espírito de esperança e transmitir uma sensação de aconchego. Suas obras são chamadas, por colecionadores e admiradores, de “arte da cura”.
Romero Britto é irmão do técnico de futebol Baltemar Britto por parte de pai. Foi casado com a norte-americana Cheryl Ann Britto (falecida em 2018), com quem teve um filho, Brendan Britto. Desde 1988 mora em Miami, na Flórida, Estados Unidos.
Carreira
Em 2005, foi nomeado embaixador das artes da Flórida pelo ex-governador daquele estado, Jeb Bush. Concomitantemente, em 2005 e 2006, foi convidado a participar da Bienal de Florença com outros artistas internacionais. O artista foi convidado por três vezes para ser palestrante no World Economic Forum; recebeu convite para fazer a abertura do Super Bowl XLI com o Cirque du Soleil, e ainda para criar uma coleção de selos postais para a ONU, além de inúmeros outros convites. Romero Britto está presente em coleções particulares e é requisitado por empresas do mundo a incorporar sua arte. Dentre elas tem-se: Absolut, Disney, Pepsi, Microsoft e Audi. Romero é proprietário de duas galerias: uma localizada em Miami Beach, na Lincoln Road, e outra projetada pelo arquiteto João Armentano, na cidade de São Paulo. No carnaval do Rio de Janeiro de 2012, foi homenageado pela escola de samba Renascer de Jacarepaguá, que contou a vida do artista, em sua estreia no Grupo Especial, com o enredo: “Romero Britto, o artista da alegria dá o tom na folia”. A escola foi a primeira a desfilar no domingo de carnaval. Já em 2014, fez parcerias no ramo de móveis, uma delas com a Wood Store Marcenaria, situada na região de Osasco, em São Paulo.
Controvérsias
Em agosto de 2020 viralizou na internet um vídeo no qual uma mulher quebra na frente de Romero Brito uma de suas obras, deixando o artista estupefato com a situação.[8] A mulher era dona de um restaurante em Miami onde Romero Brito teria frequentado e humilhado os funcionários. O marido dela teria então comprado a obra nominada Big Apple, estimada em US$ 4,8 mil, ou cerca de R$ 25,9 mil, e a mulher foi até a galeria do artista, que fica em frente ao seu restaurante, quebrando a arte na frente dele. Segundo Romero, o vídeo é antigo, de um fato ocorrido em 2017. O assunto chegou a ficar nos trending topics do Twitter como um dos mais comentados do mundo. Ante a repercussão, o artista divulgou uma nota de esclarecimento:
Não admito desrespeito e jamais tive a intenção de desrespeitar alguém. A internet é muitas vezes injusta e as pessoas não estão preocupadas com a verdade. Gostam de confusão, drama, negatividade, de julgar sem analisar os fatos. Vou continuar minha missão de alegrar o mundo, que, como nunca, precisa de mais amor, felicidade, esperança e otimismo.
Romero Brito
Estilo
Romero Britto é conhecido como artista pop brasileiro, radicado em Miami. Suas obras caíram no gosto das celebridades por sua alegria e sua cor, tendo sido alçado para a fama ao realizar a ilustração de uma campanha publicitária da vodca sueca Absolut. (fonte: Wikipedia)
Shiro Tanaka (Sapporo, Japão 1928). Pintor, gravador, desenhista e cenógrafo. Chega ao Brasil em 1932, e instala-se com a família numa colônia japonesa em Tomé-Açu, no Pará. Reside em São Paulo a partir de 1940. Estuda na Escola Profissional Getúlio Vargas, onde conhece Octávio Araújo (1926-2015), Marcelo Grassmann (1925-2013) e Luiz Sacilotto (1924-2003). Por volta de 1943 tem contato com Alfredo Volpi (1896-1988) e Francisco Rebolo (1902-1980) integrantes do Grupo Santa Helena. Em 1947, integra o Grupo Seibi. No ano seguinte, trabalha na molduraria do pintor Tadashi Kaminagai (1899-1982). Com bolsa de estudo, viaja a Paris, onde permanece de 1953 a 1983. Estuda mosaico com Gino Severini (1883-1966), gravura em metal com Johnny Friedlaender (1912-1992) e litografia na École National Supérieure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes]; e freqüenta o ateliê de Sugai e Tabuchi. Na década de 1960, participa do movimento artístico brasileiro e integra o Grupo Austral (Movimento Phases) de São Paulo. Dedica-se à abstração informal, desde a década de 1950. A partir dos anos 1970, suas telas apresentam sugestões de figuras, por vezes seres fantásticos ou monstruosos. Em 1990, é publicado o livro Flávio-Shiró, pela editora Salamandra. A exposição Trajetória: 50 Anos de Pintura de Flavio-Shiró é apresentada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ) e no Hara Museum of Contemporary Art, em Tóquio, em 1993, e no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), em 1994.
Análise
Após iniciar sua carreira com obras figurativas, de caráter expressionista, Flávio-Shiró dedica-se à abstração informal a partir da década de 1950. Cria obras nas quais se destacam a gestualidade da pincelada e as superfícies carregadas de matéria, empregando freqüentemente o negro e cores escuras ou neutras.
No início dos anos 1960, Shiró deixa surgir uma possibilidade de desenho em quadros nos quais passa gradativamente a utilizar planos de fundo claros, em contraste com as imagens escuras. Em algumas telas, apresenta formas orgânicas, aproximando-se da figuração, como em Delfica (1963). Como nota o crítico de arte Reynaldo Roels Jr (1952-2009)., desde os anos 1970, o foco central de suas telas se desloca para a figura, mesmo que ela não seja facilmente discernida. A partir de então, as figuras, muitas vezes sugestões de seres fantásticos ou monstruosos, aparecem com toda força em suas telas, em contextos abstratos.
Shiró trabalha com a consciente ambigüidade entre figuração e abstração. Destacam-se em seus quadros a paleta contida, as texturas elaboradas e o equilíbrio entre grafismos e mancha cromática. Para Roels Jr., Shiró é um artista que aborda contradições inerentes à pintura contemporânea, como abstração e representação, e objetividade e subjetividade.
Acervo
As obras de Flávio Shiró estão disponíveis nos seguintes acervos:
Pinacoteca do Estado de São Paulo – Pesp
Ville de Paris – França
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ
Museu de Arte Moderna – Havana (Cuba)
Museu de Arte de São Paulo – MASP
Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo – MAC/USP
Fonds National D’Art Contemporain – França
Museu de Arte Moderna de Salvador – MAM/BA
Hara Museum of Contemporary Art – Tóquio (Japão)
Exposições Individuais:
1950 – Rio de Janeiro RJ – Primeira individual, na Enba
1952 – São Paulo SP – Individual, no Clube Cerejeira
1956 – Paris (França) – Individual, na Galeria Arnaud
1959 – Paris (França) – Individual, na Galeria Arnaud
1959 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1959 – São Paulo SP – Individual, na Galeria São Luís
1960 – Salvador BA – Individual, no MAM/BA
1962 – Paris (França) – Individual, na Galerie H.Legendre
1963 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1963 – Salvador BA – Individual, na Galeria Querino
1963 – São Paulo SP – Individual, na Faap
1965 – Rio de Janeiro RJ – Individual, no MAM/RJ
1969 – Bruxelas (Bélgica) – Individual, na Galerie Arcanes
1973 – Paris (França) – Individual, na Galeria L’Oeil de Boeuf
1974 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Petite Galerie
1974 – São Paulo SP – Pastels de Flavio-Shiró, na Galeria Arte Global
1975 – Washington (Estados Unidos) – Individual, no Brazilian-American Cultural Institute
1977 – Paris (França) – Individual, na Galerie L’Oeil de Boeuf
1978 – São Paulo SP – Individual, no Gabinete de Arte
1981 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Saramenha
1983 – Paris (França) – Individual, na Espace Latino-Américain
1983 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Saramenha
1983 – São Paulo SP – Individual, na Paulo Figueiredo Galeria de Arte
1985 – São Paulo SP – Flavio-Shiró: pinturas, na Galeria de Arte São Paulo
1986 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Saramenha
1989 – Rio de Janeiro RJ – Individual, na Galeria Thomas Cohn
1993 – Bourges (Bélgica) – Individual, na Maison de La Culture
1993 – Rio de Janeiro RJ – Trajetória: 50 anos de pintura de Flavio-Shiró, no MAM/RJ
1993 – Tóquio (Japão) – Trajetória: 50 anos de pintura de Flavio-Shiró, no Hara Museum of Contemporary Art
1994 – São Paulo SP – Trajetória: 50 anos de pintura de Flavio-Shiró, no Masp – prêmio retrospectiva
1998 – Niterói RJ – Flávio-Shiró na Coleção João Sattamini e Obras Recentes, no MAC/Niterói
1999 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Nara Roesler
2003 – São Paulo SP – Individual, na Galeria Nara Roesler
2008 – São Paulo SP – Flavio-Shiró: pintor de três mundos: 65 anos de trajetória, no Instituto Tomie Ohtake
2008 – Belém PA – Flavio-Shiró: pintor de três mundos: 65 anos de trajetória, no Museu Casa das Onze Janelas
2008 – Belém PA – Trajetória de Tomé-Açu ao Mundo, no Museu Casa das Onze Janelas
2008 – Rio de Janeiro RJ – Flavio-Shiró: pintor de três mundos: 65 anos de trajetória, no Centro Cultural Correios
Prêmios (seleção)
1952, 1º Salão Sebikai – medalha de ouro, São Paulo
1989, Prêmio Itamaraty, 20ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo
Nasceu em Taquaritinga, SP em 5 de agosto e faleceu em São Paulo, Capital, no dia 27 de outubro. Pintor e desenhista, foi ativo em São Paulo. Em 1935 formou-se em desenho e pintura na Faculdade de Belas Artes de SP. Foi discípulo dos professores Antonio Rocco e Enrico Vio, da Real Academia de Napoles. Desde 1939 o artista conquista diversas premiações e tem grande participação em exposições no Brasil e no Exterior. Assina suas obras P. LICATTI.
Artista consagrado com cotações internacionais. Com Cotações na Europa, Alemanha, através da Constantine & Mayer, Inc. The Boutique Auction Specialists. E outras Galerias de nome.
Teacher José Paulo Licatti (1910-1990) Born in Taquaritinga – SP He graduated in 1935 from the Faculty of Fine Arts in St. Paul It has dozens of awards in exhibitions since 1939. He signed P. Licatti. Quotes with in Europe, Germany, by “Constantine & Mayer, Inc.” The Boutique Auction Specialists. Among other galleries.
Cursos
Real Academia de Napoles – Itália Professor Antonio Rocco Professor Enrico Vio
PRÊMIOS
Salão Oficial de São Paulo – Menção Honrosa – 1939 – Menção Propaganda – 1941 – Menção Michelangelo – 1942
Salão Oficial Guanabara – Rio de Janeiro – Menção Honrosa – 1950 – Menção Governador- 1956
Salão Prefeitura de P. Grossa – Paraná – Menção Honra ao Mérito – 1970 – Medalha de Ouro – 1971
Salão Prefeitura de P. Grossa – Paraná – Menção Honra ao Mérito – 1970 – Medalha de Ouro – 1971
Salão Prefeitura de S. Bernardo do Campo – SP – Medalha de Prata – 1970
Salão dos Artistas Autônomos – A.A.A.P.P.R. promovido pela Secretaria de Turismo e Fomento – SP – Medalha de Bronze – 1973
Salão Oficial de Franca – São Paulo – Prêmio Aquisição para a Pinacoteca Municipal – 1974
Notícia do Portal da Secretaria de Segurança Pública de SP
Polícia Civil recupera obras de arte avaliadas em R$ 1,5 milhão
Quatro quadros do pintor José Paulo Licatti têm o selo da Escola Paulista de Belas ArtesTer, 23/04/2013 – 13h10 |
Do Portal do Governo
Sete quadros avaliados em aproximadamente R$ 1,5 milhão foram recuperados na tarde desta segunda-feira, 22, pela Polícia Civil de São Paulo. As obras haviam sidos furtadas na última quarta-feira, 18. Os objetos de arte foram encontrados em um ferro velho, no bairro do Jardim Peri, zona norte da capital.
No local, foram encontrados ainda castiçais, candelabros e lustres, além de um aspirador de pó. O dono do ferro velho não estava, e os policiais foram até a casa dele, onde os sete quadros foram apreendidos.
Dos sete quadros, quatro têm o selo da Escola Paulista de Belas Artes. São do pintor José Paulo Licatti (1910 a 1990), avaliados em aproximadamente R$ 1,5 milhão. Renomado professor e pintor, suas obras possuem cotações internacionais. A vítima, um aposentado de 59 anos, reconheceu os quadros e objetos, que foram devolvidos.
Policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Delegacia Seccional de Franco da Rocha apuravam o furto, que ocorreu na cidade de Mairiporã. Durante um trabalho de inteligência policial e diligências de campo, foi traçada uma linha de investigação que apontou dois suspeitos.
A dupla, encontrada em Mairiporã, foi indiciada por furto qualificado consumado e está à disposição da Justiça. O dono do ferro velho foi identificado, mas não foi localizado. Ele responderá por receptação.
O Artista, Pintor, assina JOZAN, começou a pintar aos 4 anos e durante os seguintes doze muito pesquisou para, aí sim, mostrar suas obras. Realizou sua primeira coletiva em 1965, na Associação Paulista de Belas Artes. Em 1966, fixou residência em Embu das Artes/SP. Nessa época, dedicando-se à temática brasileira, retratou casarios onde o verde, o amarelo e o branco predominavam. Abriu atelier em 1969 naquela cidade, visitou grutas de Maquine em 1972, quando chegou a produzir estudos abstratos. Como autodidata, seguiu várias escolas, mas optou pelo impressionismo como o que mais se identifica, permitindo uma pintura espontânea e criativa. Marcou-se algum tempo pelo misticismo, manifestando o antigo – igrejas e templos e o povo sofrido em busca de paz como nos dias atuais. Também já usou a figura humana, em especial a mulher, como tema. Suas pesquisas estavam estritamente ligadas ao contexto social e a comunicabilidade das figuras.
JOSÉ QUIRINO – o último pintor retratista brasileiro.
Nasceu em 1927 em Nova Granada-SP e faleceu em São Paulo-SP, em novembro de 1998. O pintor estudou com o professor C. Biancardi, tendo cursado modelo vivo na APBA com Cymbelino de Freitas, Edmundo Migliaccio entre outros.
Foi fundador da Academia Paulista de Belas Artes, juntamente com Arlindo Castellani, Vicente Caruso, Durval Pereira, Nicola Petti, Rio Pinto..JULIO LOUZADA, vol. 12, pág. 331
Foi um dos Fundadores da APBA (Associação Paulista de Belas Artes), Feira de Artes de Embú e Feira de Artes da Praça da República (SP)
No Concílio Vaticano II o magno problema do comunismo não fora ventilado e constava até, a boca pequena, que se proibira qualquer referência ao tema
APROXIMAVA-SE o fim da segunda Sessão do Concílio Vaticano II, que fora aberto em 11 de outubro de 1962 por João XXIII. Nesse Concílio, que se quis pastoral e não dogmático (ou seja, que se reuniu não para definir verdades da Fé, mas para dar soluções práticas às grandes questões que afligem a Igreja em nossos dias), o magno problema do comunismo não fora até então ventilado. Constava até, à boca pequena, que se proibira qualquer referência ao tema, como condição imposta pelo governo soviético para a participação, no Concílio, de observadores da igreja cismática russa.
No entanto, o problema não podia ser ignorado. O comunismo é por excelência o inimigo que a Igreja tem que enfrentar aquém e além cortina de ferro. É ele o adversário mais radical no plano doutrinário, mais bem articulado e mais eficaz no plano tático, e o mais universal com que a Igreja se tenha defrontado em seus dois mil anos de História.
Entretanto, depois de uma fase de perseguição atroz, os comunistas se deram conta de que lhes era necessário arrefecer a oposição dos católicos, para que a implantação do regime coletivista se tornasse mais durável nos países em que existia, e para que ele conseguisse estender-se ao resto do mundo.
O primeiro oferecimento de colaboração aos católicos foi o famoso discurso pela Rádio Paris, em 17 de abril de 1936, no qual o líder comunista francês Maurice Thorez lançou a “politique de la main tendue”, isto é, a política da mão estendida aos católicos.
Na época pré-conciliar, a oposição existente entre a Igreja e o Comunismo estava bastante clara em todos os espíritos. Essa oposição não era apenas teórica: quando o líder comunista francês Maurice Thorez lançou a chamada “política da mão estendida” em relação aos católicos, o Papa Pio XI reagiu energicamente, alertando os fiéis para a falácia dessa manobra
Pio XI reagiu energicamente a essa proposta, alertando os fiéis para a falácia dessa manobra na célebre alocução Siamo ancora, de 12 de maio do mesmo ano. E um ano mais tarde consagrava toda uma Encíclica para tratar do tema (Divini Redemptoris, de 19 de março de 1937). Nesta, dizia peremptoriamente:
“Assim, em alguns lugares, [os chefes comunistas] mantendo-se firmes em seus perversos princípios, convidam os católicos a colaborar com eles, no chamado campo humanitário e caritativo, propondo por vezes coisas em tudo até conformes ao espírito cristão e à doutrina da Igreja. Em outras partes, sua hipocrisia vai ao ponto de fazer acreditar que o comunismo, em países de maior fé ou de maior cultura, tomará feição mais branda, não impedirá o culto religioso e respeitar a liberdade de consciência. Mais. Alguns há que, referindo-se a certas mudanças introduzidas recentemente na legislação soviética, daí concluem que o comunismo está prestes a abandonar o seu programa de luta contra Deus.
“Velai, Veneráveis Irmãos, por que se não deixem iludir os fiéis. Intrinsecamente mau é o comunismo, e não se pode admitir, em campo algum, a colaboração recíproca, por parte de quem quer que pretenda salvar a civilização cristã. E se alguém, induzido em erro, cooperasse para a vitória do comunismo em seu país, seria o primeiro a cair como vítima do próprio erro” (1).
As enérgicas palavras de Pio XI contribuíram para circunscrever em larga medida essa incipiente infiltração comunista no campo católico, que teve de prosseguir à socapa, incubada nos meios progressistas que sorrateiramente iam ganhando terreno.
Ao fim da II Guerra Mundial, com o clima colaboracionista criado pela Conferência de Yalta, o problema renasceria, e de modo ainda mais virulento. Em 1949, Pio XII aprovou o famoso decreto da Sagrada Congregação do Santo Ofício fulminando mais uma vez toda colaboração com os comunistas, sob pena de excomunhão.
Em 1958 morre Pio XII e é eleito João XXIII. A crise progressista já ia fundo dentro da Igreja, arrefecendo no espírito de incontáveis fiéis a certeza da incompatibilidade fundamental entre a Religião Católica e o comunismo.
Às vésperas do II Concílio Vaticano, nos países dominados pela seita vermelha, os líderes desta começaram muito discretamente a alimentar as esperanças de um abrandamento da perseguição religiosa, caso os católicos deixassem de combater o regime.
Os primeiros sintomas desse degelo atraíram desde logo a atenção do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, que teve a oportunidade de discutir o problema com alguns Prelados por ocasião de sua ida a Roma, durante a primeira Sessão do Concílio. Concordavam eles em que não era lícito aos católicos deixar de combater o regime sócio-econômico do comunismo mediante a promessa da concessão de uma tal ou qual liberdade de culto. Achavam árduo, porém, demonstrar a tese.
Foi assim que surgiu o ensaio A liberdade da Igreja no Estado comunista, publicado pela primeira vez em “Catolicismo” (nº 152, de agosto de 1963). Com a elegância e simplicidade de estilo que o caracterizam, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira descreve o problema e demonstra, de modo irrefutável, que os católicos devem rejeitar todo acordo com os comunistas que implique na omissão de defender os Mandamentos da Lei de Deus. Ora, o 7º e o 10º fundamentam a propriedade privada. Portanto, nem mesmo a ameaça de recrudescimento da perseguição, ou de uma guerra mundial – com a conseqüente hecatombe termonuclear – poderia levar os católicos a abrirem mão dos princípios consubstanciados naqueles dois Mandamentos, que se opõem per diametrum ao coletivismo comunista.
Com o degelo em relação à Igreja promovido pelo comunismo internacional, muitos católicos se perguntavam se seria lícito barganhar a obrigação de combater o regime sócio-econômico vermelho pela concessão de uma tal ou qual liberdade de culto. No ensaio “A liberdade da Igreja no Estado comunista”, Plinio Corrêa de Oliveira responde pela negativa. Com a publicação do livro estabelece-se uma polêmica, de que tomam parte até revistas colaboracionistas de trás da Cortina de Ferro
O ensaio foi imediatamente traduzido para o espanhol, o francês, o inglês e o italiano, por iniciativa da Seção carioca da TFP. Uma distribuição dessas traduções aos 2.200 Padres Conciliares presentes em Roma, desde logo se impunha. Encarregou-se do serviço o secretariado que alguns diretores da TFP haviam instalado na Cidade Eterna por ocasião do Concílio (2).
(2) Cfr. “Catolicismo”, nº 157, janeiro de 1964.
Também pareceu oportuno distribuir o estudo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira aos 450 jornalistas de todo o mundo que faziam a cobertura da Magna Assembléia, o que foi feito facilmente pelo secretariado, nos escritórios da Comissão das Comunicações sobre o Concílio, onde os referidos jornalistas se reuniam. É bem possível que esta distribuição tenha sido o veículo da ressonância que A liberdade da Igreja no Estado comunista encontrou atrás da cortina de ferro, como adiante se dirá (*).
(*) Nova distribuição de A liberdade da Igreja no Estado comunista, na versão ampliada pelo autor, foi promovida pelo secretariado da TFP em Roma, durante a terceira Sessão do Concílio. Por ocasião da visita de S.S. Paulo VI aos Estados Unidos, em novembro de 1979, a TFP norte-americana divulgou, em campanha de rua, as edições em inglês, polonês e vietnamita.
No dia 4 de janeiro de 1964, “Il Tempo”, o maior diário de Roma, estampa na íntegra o estudo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, levantando no coração mesmo da Cristandade o problema que o Concílio parecia não querer considerar (**).
(**) A Constituição Pastoral Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II, em nota de rodapé referente ao problema do ateísmo, cita a Encíclica Divini Redemptoris, de Pio XI, e mais alguns documentos do Magistério Pontifício que condenam, entre outros erros, também o comunismo. Esta nota de rodapé tem sido usada como argumento para a afirmação de que o Concílio não foi inteiramente omisso em matéria de condenação do comunismo. Não é aqui o lugar oportuno para tratar deste tema.
* * *
Entrementes, A liberdade da Igreja no Estado comunista vai fazendo o seu caminho, e não apenas no Mundo Livre. A obra transpõe a cortina de ferro, onde o movimento “católico”-comunista Pax, da Polônia, a ataca violentamente, através de seus órgãos “Kierunki” (nº 8, de 1º-3-64) e “Zycie i Mysl” (nº 1/2, de 1964). Origina-se daí uma polêmica entre o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira e o jornalista Z. Czajkowski, membro destacado daquele movimento.
“Nossa discussão – afirma o “camarada” Czajkowski em um de seus artigos – suscitou grande interesse na Polônia, como testemunham, entre outras, as notícias e informações publicadas a respeito em outros periódicos poloneses, que aliás tomam a mesma atitude que eu com referência às suas teses”.
Essa polêmica tem desdobramentos internacionais, envolvendo a conhecida folha católica de Paris “L’Homme Nouveau” (de 3-5-64), favorável à obra, bem como o turbulento órgão comuno-progressista francês “Témoignage Chrétien” (nº 1035, de 1964). Por seu lado, a revista “Wiez”, de Varsóvia (nº 11/12, novembro/dezembro de 1964) publica um artigo que procura ser uma réplica ao estudo do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.
* * *
A tese não-colaboracionista de Plinio Corrêa de Oliveira foi calorosamente elogiada pela Santa Sé, em Carta da Sagrada Congregação dos Seminários e Universidades, assinada pelo Prefeito daquele Dicastério, o Cardeal Giuseppe Pizzardo, e pelo Secretário, Mons. Dino Staffa, que depois foi elevado ao cardinalato. Enquanto a polêmica ferve, o ensaio de Plinio Corrêa de Oliveira vai sendo difundido em muitos países (total de 38 edições, em 8 idiomas). No Brasil e em outras nações da América do Sul é ele propagado em vitoriosas campanhas de rua.
Em maio de 1964, ainda uma vez pelas páginas de “Catolicismo” (nº 161), o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira publica uma edição ampliada desse ensaio, em que desenvolve mais largamente alguns argumentos. O autor atendia assim a sugestões de diversas personalidades que haviam lido o trabalho em sua primeira versão e manifestado vivo interesse por ele.
Por ocasião da 10ª edição brasileira da obra, em agosto de 1974, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira muda-lhe o título para tornar mais patente a tese de que trata: Acordo com o regime comunista: para a Igreja, esperança ou autodemolição?
Traduzida em oito línguas (alemão, espanhol, francês, húngaro, inglês, italiano, polonês e vietnamita), a obra tem 38 edições, num total de 171 mil xemplares. Além disto, seu texto é reproduzido na íntegra em 39 jornais ou revistas de treze países.
Resenhas e comentários são estampados em um número incontável de publicações.
É escusado dizer que nesse gigantesco esforço de difusão tiveram papel saliente as TFPs e entidades afins do mundo inteiro.
* * *
Entretanto, estava reservada para A liberdade da Igreja no Estado comunista uma consagradora aprovação de importante órgão da Santa Sé. A 2 de dezembro de 1964, a Sagrada Congregação dos Seminários e Universidades (hoje Sagrada Congregação para a Educação Católica) envia carta ao Bispo de Campos, D. Antonio de Castro Mayer, em que louva o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, “merecidamente célebre pela sua ciência filosófica, histórica e sociológica”, augurando “a mais larga difusão ao denso opúsculo, que é um eco fidelíssimo de todos os Documentos do supremo Magistério da Igreja, inclusive as luminosas Encíclicas ‘Mater et Magistra’, de João XXIII, e ‘Ecclesiam Suam’, de Paulo VI”.
A carta, assinada pelo Prefeito daquele Sagrado Dicastério, Cardeal Giuseppe Pizzardo, e referendada pelo Secretário, Monsenhor Dino Staffa, depois Cardeal, constitui valioso testemunho do acerto com que o autor demonstra a delicada tese, e da fidelidade de sua doutrina à ortodoxia católica.